C. S. Lewis, crÃtico literário, escritor de ficção, filósofo e teólogo.
"O conto de fadas foi o melhor gênero literário que encontrei para expressar o que pretendia dizer."
C. S. Lewis
Como não amar?
Ontem, escrevi um texto lá no Não Morda a Maçã, sobre essa música e hoje trouxe o vÃdeo aqui no meu blog =)
Você pode ler o texto aqui.
Você pode ler o texto aqui.
“Ceci n’est pas une pipe” é uma frase de um famoso quadro do artista René Magritte, a qual traduzida para o português seria algo como “Isso não é um cachimbo”. Porém logo acima da frase existe um desenho bem realista de um cachimbo.
A frase parece contraditória mas ela é verdadeira. O que vemos não é um cachimbo de verdade, é apenas uma ilustração de um cachimbo! ¹
O tÃtulo provocador do quadro com o cachimbo, e a legenda com a afirmação de que isto não é um cachimbo, colocou a base mesma da discussão da representação na arte.
Uma imagem não é uma realidade, é uma representação da realidade com tudo o que isso encerra de idealização (ainda que realista) deformação, reinvenção, ampliação metafórica ou simbólica de sentido.
Ainda que aparentemente fiel ao objeto real, neste caso o cachimbo, nada há de verdadeiramente comum entre eles: o cachimbo da imagem não pode ser fumado, é dada a ver uma imagem, não a sua realidade.
Real, só o objeto em si mesmo.
Assim, de forma simples, mas carregada de ironia subtil, Magritte, de novo ele, coloca a questão da definição do conceito, no coração da arte. E introduz igualmente o que os teóricos definem como desconstrução: ao desconstruir a ilusão do real, remetendo a imagem para o que ela é, imagem, representação,ampliam o sentido do que na cultura visual deve ser discutido:
o sentido complexo tem de ser desenvolvido através de vários filtros de interpretação que permitam uma mais sofisticada reflexão e análise; sem contudo perder a "marca" do artista, pois a criação é sempre um statement , uma afirmação pessoal, ainda que em contexto cultural ampliado, e com estilo próprio, pessoal.
É o estilo que define o artista. ²
Fonte 1
Fonte 2
A frase parece contraditória mas ela é verdadeira. O que vemos não é um cachimbo de verdade, é apenas uma ilustração de um cachimbo! ¹
O tÃtulo provocador do quadro com o cachimbo, e a legenda com a afirmação de que isto não é um cachimbo, colocou a base mesma da discussão da representação na arte.
Uma imagem não é uma realidade, é uma representação da realidade com tudo o que isso encerra de idealização (ainda que realista) deformação, reinvenção, ampliação metafórica ou simbólica de sentido.
Ainda que aparentemente fiel ao objeto real, neste caso o cachimbo, nada há de verdadeiramente comum entre eles: o cachimbo da imagem não pode ser fumado, é dada a ver uma imagem, não a sua realidade.
Real, só o objeto em si mesmo.
Assim, de forma simples, mas carregada de ironia subtil, Magritte, de novo ele, coloca a questão da definição do conceito, no coração da arte. E introduz igualmente o que os teóricos definem como desconstrução: ao desconstruir a ilusão do real, remetendo a imagem para o que ela é, imagem, representação,ampliam o sentido do que na cultura visual deve ser discutido:
o sentido complexo tem de ser desenvolvido através de vários filtros de interpretação que permitam uma mais sofisticada reflexão e análise; sem contudo perder a "marca" do artista, pois a criação é sempre um statement , uma afirmação pessoal, ainda que em contexto cultural ampliado, e com estilo próprio, pessoal.
É o estilo que define o artista. ²
Fonte 1
Fonte 2
"Muitas pessoas tem considerado a fé cristã como algo fácil. Elas pensam assim porque nunca a experimentaram."
Lutero
Fotografia Pati Geiger
"Quando mais nos aprofundamos em Nárnia, mais o transcendemos
(o lado de dentro é maior que o lado de fora)."
Pedagogia Cristã na obra de C. S. Lewis
Gabrielle Greggersen
Página 20
In
Fé,
inspiração
Caquinhos
Devocional de hoje no Presente Diário:
"A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel, que significa "Deus conosco" (Mt 1.23).
Uma das nossas lutas mais comuns, é controlar o desânimo diante de situações que, independentes do nosso querer, nos entristecem e às vezes até mesmo nos arrasam.
Como um vaso de porcelana derrubado no chão, podemos sentir nossa vida quebrando em muitos caquinhos. Juntar esses pedaços, colar o vaso e seguir em frente sem que a amargura domine, está além de nossas forças. Onde buscar ânimo para levantar a cabeça e seguir em frente? Sozinhos, não conseguimos nada. Você já sentiu assim? Um nada no meio de tudo?
Situações que precisamos viver (perdas inesperadas, decepções, desemprego, velhice) deixam uma sensação de vazio e impotência, em que nos faltam as forças para levantar. Nestas horas, até o respirar fundo parece impossÃvel, de tanto que o peito está apertado.
Mas não precisamos ficar abatidos para sempre. Deus mandou seu Filho para nos ajudar. Seu nome é Emanuel, a prova viva de que Deus está conosco (versÃculo em destaque). A presença dele revigora as nossas forças, nos ajuda a juntar os cacos da nossa vida e a ficar em pé novamente.
Como um vaso quebrado, que mesmo depois de colado, ainda exibe cicatrizes, nós também somos marcados pelas situações. Talvez seja possÃvel ver onde havia uma rachadura, mas o vaso em si foi restaurado e pode ser novamente usado para a sua finalidade principal.
Deus nos criou e conhece cada detalhe em nós - fÃsico, mental, emocional (ver Sl 139.13-16). Como é bom saber que Deus nos ama e continua atento a nós, pronto a reparar nossas vidas. Só Ele saberá montar novamente o vaso quebrado, encaixando cada peça no lugar certo, de forma que o conserto funcione.
Restaurados dessa forma, poderemos fazer coro com IsaÃas: "Eu te louvarei , Senhor... pois [tens] feito coisas gloriosas, sejam elas conhecidas em todo mundo" (V 1 e 5).
Nada conserta melhor uma vida quebrada do que o amor de Deus.
Semana passada assisti o filme "O menino de ouro" e super recomendo.
Para quem amaaaaaa inglês britânico, como eu, certeza que vai amar esse filme, que se passa em Londres!
Tudo começa quando um casal decide adotar uma criança.
As coisas vão mal entre eles e com os negócios, quando parece que vão perder tudo.
Até que a chegada de um filho adotivo muda suas rotinas, mas principalmente muda suas vidas.
Só posso dizer que eu chorei demais assistindo!!
Muito lindo e emocionante.
#ficadica
Para quem amaaaaaa inglês britânico, como eu, certeza que vai amar esse filme, que se passa em Londres!
Tudo começa quando um casal decide adotar uma criança.
As coisas vão mal entre eles e com os negócios, quando parece que vão perder tudo.
Até que a chegada de um filho adotivo muda suas rotinas, mas principalmente muda suas vidas.
Só posso dizer que eu chorei demais assistindo!!
Muito lindo e emocionante.
#ficadica
As folhas de outono me trouxeram
frio, vento, medo
me trouxeram um novo óculos
novas decisões
novas ideias, novos sonhos
as folhas de outono me trouxeram a paz
e a guerra, ao mesmo tempo
me trouxeram inseguranças
e lembranças
As folhas de outono só esqueceram de trazer
você
"Hebreus 4:13 diz: “Nada, em toda a criação,
está oculto aos olhos de
Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a
quem havemos de prestar contas”. É sinal de sensatez
entender que
esse mesmo Deus é eterno e santo, o Criador de bilhões de
galáxias e de milhares de espécies de árvores na floresta tropical.
Esse é o Deus que dedica tempo para conhecer todos os
pequenos
detalhes a respeito de cada pessoa. Ele não era obrigado a nos
conhecer assim tão bem, mas foi essa a escolha que fez.
Deus é
todo-poderoso. Colossenses 1:16 nos afirma que tudo
foi criado
para Deus: “pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na
terra, as visÃveis e as invisÃveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou
autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele”.
Pare e
pense: será que, ao invés disso, não estamos vivendo como se Deus
tivesse sido criado apenas para nós, para nos servir, para nos abençoar
e para tomar conta das pessoas que nós amamos?"
Francis Chan
Louco Amor
Página 29
"Você nunca será velho demais para traçar outra meta ou para sonhar um novo sonho..."
Livre tradução - Pati Geiger
Esse final de semana assisti ao filme alemão "Adeus, Lenin!".
"O protagonista da trama, Alexander (Daniel Brühl), em 7 de outubro de 1989, durante as festividades pelos 40 anos da RDA, vai à s ruas do lado oriental de Berlim, onde vive com a famÃlia, para protestar contra o governo. Mistura-se aos manifestantes que sua mãe (Kathrin Sass), professora identificada com o regime de orientação soviética, condena. Alexandre definia sua mãe como "casada com a pátria socialista". Um ataque cardÃaco, no entanto, a deixa em coma no hospital durante oito meses, tempo suficiente para que não assista à queda do muro de Berlim e a implantação no paÃs do sistema capitalista. Quando afinal desperta, Alexander quer preservá-la do choque e a leva para o apartamento da famÃlia, cuidadosamente preservado como se a RDA ainda existisse.1
Seu esforço será o de manter, nessa espécie de museu do socialismo, um paÃs que, enfim, encontra o destino grandioso que jamais havia lhe sorrido."
Fonte
No melhor estilho "O fabuloso destino de Amélie Poulain" onde inclusive ambas as trilhas sonoras foram compostas por Yann Tiersen. É notável a semelhança entre os filmes.
Amei e super recomendo!
"O protagonista da trama, Alexander (Daniel Brühl), em 7 de outubro de 1989, durante as festividades pelos 40 anos da RDA, vai à s ruas do lado oriental de Berlim, onde vive com a famÃlia, para protestar contra o governo. Mistura-se aos manifestantes que sua mãe (Kathrin Sass), professora identificada com o regime de orientação soviética, condena. Alexandre definia sua mãe como "casada com a pátria socialista". Um ataque cardÃaco, no entanto, a deixa em coma no hospital durante oito meses, tempo suficiente para que não assista à queda do muro de Berlim e a implantação no paÃs do sistema capitalista. Quando afinal desperta, Alexander quer preservá-la do choque e a leva para o apartamento da famÃlia, cuidadosamente preservado como se a RDA ainda existisse.1
Seu esforço será o de manter, nessa espécie de museu do socialismo, um paÃs que, enfim, encontra o destino grandioso que jamais havia lhe sorrido."
Fonte
No melhor estilho "O fabuloso destino de Amélie Poulain" onde inclusive ambas as trilhas sonoras foram compostas por Yann Tiersen. É notável a semelhança entre os filmes.
Amei e super recomendo!
Dizem que mãe é uma só, mas a minha, consegue ser muitas.
Ela é o anjo que Deus colocou em minha vida pra cuidar de mim, um anjo que eu chamo de mami. Ela é a minha melhor amiga, aquela que chora comigo, que ri comigo. Ela é a minha conselheira, aquela que me escuta e que fala a verdade.
Ela é a enfermeira que por tantos anos cuidou dos meus machucados, cuidou de mim, quando eu estava doente. Ela é a guerreira que me defende com unhas e dentes, mas sabe me corrigir se eu estiver errada. Ela diz que sou uma filha de ouro, mesmo sabendo que eu sou imperfeita.
Além de mãe, ela é esposa. E pelo que eu observo no casamento dos meus pais, ela é uma excelente esposa. Ela trabalha fora, e ainda tem forças para trabalhar em casa.
As vezes, não sei de onde você tira essa força, para ser a pessoa que você é... creio que é só Deus mesmo. E por isso eu te admiro tanto. Você é exemplo pra mim, exemplo de mulher, de esposa. Exemplo de mãe.
Quando eu penso em ter uma famÃlia, eu penso em criar meus filhos, da mesma forma que você e o papai criaram eu e a Pri.
Quando eu penso no que é ser mulher, eu olho para você. A forma como você se arruma, se cuida. A forma como você encara a vida, a fé que você tem e o seu amor, só me fazem querer ser assim "quando eu crescer."
Eu sei que não estaria onde estou hoje, sem você.
E parar e olhar para tudo isso, nossas vidas, nossa famÃlia, só me faz agradecer.
A Deus, pelo melhor presente, por você ser a melhor mãe do mundo.
E a você, mamãe, pelo seu amor incondicional.
Te amo.
Não apenas hoje, mas todos os dias.
No teto do meu quarto, existem estrelas.
Não estou falando metaforicamente. Existe aquelas estrelinhas que brilham no escuro.
E eu amo ficar olhando para elas antes de dormir.
Observar o brilho delas. Mesmo sabendo que se trata de algo artificial.
Mas as vezes, fico jogando no celular antes de dormir, ou apagando mensagens, ou fazendo coisas que não são importantes. E que podem esperar.
Mas o brilho das estrelas não espera.
Então, eu o perco.
Perco tempo com coisas não tão importantes e assim, perco o brilho das estrelas.
Lógico que percebi toda a relação (agora assim) metafórica com a minha vida...
por quais coisas eu tenho perdido o brilho das estrelas?
Por quais coisas você tem perdido o brilho das estrelas na sua vida?
Por quais coisas você tem perdido o brilho das estrelas na sua vida?
E falo das estrelas de verdade e das estrelas do teto da sua vida.
Chegou de mansinho
como se não quisesse nada
e de repente, tomou conta da minha mente
da minha cabeça
não me deixando pensar direito
perdi controle do meu corpo, das minhas ações
me deixou com a voz trêmula
e com o desejo de estar em outro lugar
prometeu ficar comigo
e não me abandonar
mas exigiu declarações
então, aqui me declaro para ti:
gripe, te odeio.
como se não quisesse nada
e de repente, tomou conta da minha mente
da minha cabeça
não me deixando pensar direito
perdi controle do meu corpo, das minhas ações
me deixou com a voz trêmula
e com o desejo de estar em outro lugar
prometeu ficar comigo
e não me abandonar
mas exigiu declarações
então, aqui me declaro para ti:
gripe, te odeio.
Em o “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa”, C. S. Lewis nos conta que a Inglaterra estava em guerra e que, por causa disso, os irmãos Susana, Lúcia, Pedro e Edmundo foram levados para a casa de um velho professor, em pleno campo, em busca de proteção.
Ao explorarem a casa do professor, os irmãos descobriram que, em uma das salas, não havia nada além de um enorme guarda-roupa. Lúcia, então, curiosa, entra no guarda-roupa quando ninguém está por perto e acaba em outro mundo. O mundo frio e congelado de Nárnia.
Lá, o primeiro narniano que Lúcia conhece é o Sr. Tumnus, um fauno encarregado de roubar as crianças (os filhos de Adão e Eva) e levá-las à Feiticeira Branca, que governa a terra de Nárnia. Mas o Sr. Tumnus é um fauno bondoso e não quer cumprir as ordens da Feiticeira Branca. Ele conta a Lúcia que a Feiticeira é má e que, por causa dela, sempre é inverno em Nárnia. “Sempre inverno e nunca Natal”, diz o Sr. Tumnus.
…………………………………………………………….
1. Um mundo onde sempre é inverno e nunca Natal representa um mundo sem o sobrenatural
Não é difÃcil imaginar um mundo onde sempre é inverno e nunca Natal. Imagine um mundo onde a imaginação não exista, mas só o racionalismo. Nesse mundo, as pessoas consideram que a única fonte de conhecimento verdadeiro é a ciência e que não há espaço para o sobrenatural. Nesse mundo, o amor é apenas uma reação quÃmica que ocorre em nosso cérebro e não um fenômeno metafÃsico. Nesse mundo, existem engenheiros quÃmicos, mas não existem feiticeiros. Existem prédios, mas não existem gigantes. Existem equações matemáticas, mas não existem fórmulas mágicas. Existem jogadores de xadrez, mas não existem poetas. Existe inverno, mas não existe Natal.
Certamente, esse seria um mundo chato e sem graça. A razão é importante, pois através dela conhecemos a verdade. No entanto, a imaginação também é, pois ela nos dá o significado. Precisamos da razão e do significado.
O grande perigo está em nos tornarmos racionalistas e abandonarmos a beleza da imaginação. Afinal, de acordo com o grande pensador cristão G. K. Chesterton, não são os sonhadores que enlouquecem, mas sim os racionalistas. Chesterton diz: “O louco não é um homem que perdeu a razão. O louco é um homem que perdeu tudo exceto a razão”. Matemáticos e jogadores de xadrez enlouquecem, mas isso raramente acontece com artistas e poetas.
2. Um mundo onde sempre é inverno e nunca Natal representa um mundo sem esperança de um Salvador
Mas, imagine ainda um mundo em que a humanidade tenha pecado contra Deus e não haja qualquer esperança de salvação. Deus ignora sua criação por ela ter feito o que é mau e a abandona. Nesse caso, todos estariam condenados a estarem eternamente separados de Deus.
Se Deus não tivesse enviado Jesus Cristo para morrer por nossos pecados e ressuscitar, nos dando, assim, esperança de vida eterna com Deus, o mundo estaria em completo poder do Diabo (ou Feiticeira Branca), sem esperança de libertação. Nesse caso, viverÃamos um eterno inverno, sem esperança de Natal. Como afirma o apóstolo Paulo, se Cristo não ressuscitou dos mortos, comamos e bebamos porque amanhã morreremos (1CorÃntios 15.32).
3. A importância da imaginação no cristianismo
C. S. Lewis acreditava que, para que o cristianismo pudesse se comunicar com alguém, duas coisas eram necessárias:
1. Que a pessoa estivesse aberta ao sobrenatural;
2. Que a pessoa sentisse que há algo errado com ela e que ela precisa de ajuda, de um Salvador.
É necessário utilizarmos a imaginação para darmos beleza ao sobrenatural e, assim, fazer com que as pessoas se sintam atraÃdas a ele, e, ainda, para conscientizar as pessoas de que elas precisam de um Salvador.
Esse foi o objetivo de C. S. Lewis ao escrever as “As Crônicas de Nárnia”. Ele criou um ambiente intelectual e imaginativo no qual o cristianismo fosse visto como algo plausÃvel para aqueles que estão do lado de fora.
Portanto, é necessário unir razão e imaginação e fazer com que elas trabalhem no mesmo time. Unindo razão e imaginação, ou seja, unindo verdade e significado, podemos levar pessoas a pensarem que talvez exista um Deus que nos criou e que se importa conosco a ponto de enviar Seu único Filho para morrer em nosso lugar e nos dar esperança de vida eterna; que, afinal, talvez haja um Natal para o nosso inverno.
Escrito por Jonathan Silveira
Ao explorarem a casa do professor, os irmãos descobriram que, em uma das salas, não havia nada além de um enorme guarda-roupa. Lúcia, então, curiosa, entra no guarda-roupa quando ninguém está por perto e acaba em outro mundo. O mundo frio e congelado de Nárnia.
Lá, o primeiro narniano que Lúcia conhece é o Sr. Tumnus, um fauno encarregado de roubar as crianças (os filhos de Adão e Eva) e levá-las à Feiticeira Branca, que governa a terra de Nárnia. Mas o Sr. Tumnus é um fauno bondoso e não quer cumprir as ordens da Feiticeira Branca. Ele conta a Lúcia que a Feiticeira é má e que, por causa dela, sempre é inverno em Nárnia. “Sempre inverno e nunca Natal”, diz o Sr. Tumnus.
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1. Um mundo onde sempre é inverno e nunca Natal representa um mundo sem o sobrenatural
Não é difÃcil imaginar um mundo onde sempre é inverno e nunca Natal. Imagine um mundo onde a imaginação não exista, mas só o racionalismo. Nesse mundo, as pessoas consideram que a única fonte de conhecimento verdadeiro é a ciência e que não há espaço para o sobrenatural. Nesse mundo, o amor é apenas uma reação quÃmica que ocorre em nosso cérebro e não um fenômeno metafÃsico. Nesse mundo, existem engenheiros quÃmicos, mas não existem feiticeiros. Existem prédios, mas não existem gigantes. Existem equações matemáticas, mas não existem fórmulas mágicas. Existem jogadores de xadrez, mas não existem poetas. Existe inverno, mas não existe Natal.
Certamente, esse seria um mundo chato e sem graça. A razão é importante, pois através dela conhecemos a verdade. No entanto, a imaginação também é, pois ela nos dá o significado. Precisamos da razão e do significado.
O grande perigo está em nos tornarmos racionalistas e abandonarmos a beleza da imaginação. Afinal, de acordo com o grande pensador cristão G. K. Chesterton, não são os sonhadores que enlouquecem, mas sim os racionalistas. Chesterton diz: “O louco não é um homem que perdeu a razão. O louco é um homem que perdeu tudo exceto a razão”. Matemáticos e jogadores de xadrez enlouquecem, mas isso raramente acontece com artistas e poetas.
2. Um mundo onde sempre é inverno e nunca Natal representa um mundo sem esperança de um Salvador
Mas, imagine ainda um mundo em que a humanidade tenha pecado contra Deus e não haja qualquer esperança de salvação. Deus ignora sua criação por ela ter feito o que é mau e a abandona. Nesse caso, todos estariam condenados a estarem eternamente separados de Deus.
Se Deus não tivesse enviado Jesus Cristo para morrer por nossos pecados e ressuscitar, nos dando, assim, esperança de vida eterna com Deus, o mundo estaria em completo poder do Diabo (ou Feiticeira Branca), sem esperança de libertação. Nesse caso, viverÃamos um eterno inverno, sem esperança de Natal. Como afirma o apóstolo Paulo, se Cristo não ressuscitou dos mortos, comamos e bebamos porque amanhã morreremos (1CorÃntios 15.32).
3. A importância da imaginação no cristianismo
C. S. Lewis acreditava que, para que o cristianismo pudesse se comunicar com alguém, duas coisas eram necessárias:
1. Que a pessoa estivesse aberta ao sobrenatural;
2. Que a pessoa sentisse que há algo errado com ela e que ela precisa de ajuda, de um Salvador.
É necessário utilizarmos a imaginação para darmos beleza ao sobrenatural e, assim, fazer com que as pessoas se sintam atraÃdas a ele, e, ainda, para conscientizar as pessoas de que elas precisam de um Salvador.
Esse foi o objetivo de C. S. Lewis ao escrever as “As Crônicas de Nárnia”. Ele criou um ambiente intelectual e imaginativo no qual o cristianismo fosse visto como algo plausÃvel para aqueles que estão do lado de fora.
Portanto, é necessário unir razão e imaginação e fazer com que elas trabalhem no mesmo time. Unindo razão e imaginação, ou seja, unindo verdade e significado, podemos levar pessoas a pensarem que talvez exista um Deus que nos criou e que se importa conosco a ponto de enviar Seu único Filho para morrer em nosso lugar e nos dar esperança de vida eterna; que, afinal, talvez haja um Natal para o nosso inverno.
Escrito por Jonathan Silveira
Amor eterno a ti devoto
Sendo homem sujeito aos erros
Desfaço-me em prantos, em medos
Lanço à mente sentimento mais remoto
Se longe está tua voz serena
Inquieto-me, choro, em serenidade silenciosa
E relembro teu cheiro, tua cena
Perdendo-me de maneira impiedosa
Se embrulho-me em tristeza ou alegria
Embebedo-me de pura poesia
Vivo o amor a mim proscrito
Fugindo em teus braços de um drama sem tragédia
Carregando para longe a miséria
Da canção que se fez grito
Emilly Leite
In
Fotografia,
frases
Sonho
Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade
Jogou sal e pimenta
num pedaço de vidro
e chamou de vidro temperado.
num pedaço de vidro
e chamou de vidro temperado.
Não, não me enganei com a data. É isso mesmo que eu quis dizer: Livros de 2011.
Final do ano passado, postei aqui uma lista dos livros que li em 2012.
Mas esqueci de fazer o mesmo em 2011.
Então, (atrasado) segue aqui a lista de livros lidos no ano de 2011:
- Crônicas de Nárnia (C. S. Lewis)
- Papillon (Henri Charrière)
- Um estudo em vermelho (Conan Doyle)
- Signo dos Quatro (Conan Doyle)
- Um escândalo na Boêmia e outras histórias (Conan Doyle)
- Garoto encontra garota (Joshua Harris)
- Ester (Charles R. Swindoll)
- Davi - um homem segundo o coração de Deus (Charles R. Swindoll)
- Eu amo você (Jaime Kemp)
Final do ano passado, postei aqui uma lista dos livros que li em 2012.
Mas esqueci de fazer o mesmo em 2011.
Então, (atrasado) segue aqui a lista de livros lidos no ano de 2011:
- Crônicas de Nárnia (C. S. Lewis)
- Papillon (Henri Charrière)
- Um estudo em vermelho (Conan Doyle)
- Signo dos Quatro (Conan Doyle)
- Um escândalo na Boêmia e outras histórias (Conan Doyle)
- Garoto encontra garota (Joshua Harris)
- Ester (Charles R. Swindoll)
- Davi - um homem segundo o coração de Deus (Charles R. Swindoll)
- Em seus passos, que faria Jesus? (Charles Sheldon)
- Agora sim, o noivo pode beijar a noiva (Ney e Júlia Matos)- Eu amo você (Jaime Kemp)
- Banco (Henri Charrière)
- Meu pé de laranja lima (José Mauro de Vasconcelos)
- Reformissão (Mark Driscoll)
- Sem medo de viver (Max Lucado)
- O velho e o mar (Ernest Hemingway)
- Teologia bÃblica do culto (José Vitório Maranho)
- Era uma vez (Adriana Torquato Resende)
- A batalha de toda adolescente (Shannon Ethridge)
- Um brinde de cianureto (Agatha Christie)
- E não sobrou nenhum (Agatha Christie)
- Ouvindo Deus na tormenta (Max Lucado)
- Firmin (Sam Savage)
- Decepcionado com Deus (Philip Yancey)
- Esse cristão incrÃvel (A. W. Tozer)
- Meu pé de laranja lima (José Mauro de Vasconcelos)
- Reformissão (Mark Driscoll)
- Sem medo de viver (Max Lucado)
- O velho e o mar (Ernest Hemingway)
- Teologia bÃblica do culto (José Vitório Maranho)
- Era uma vez (Adriana Torquato Resende)
- A batalha de toda adolescente (Shannon Ethridge)
- Um brinde de cianureto (Agatha Christie)
- E não sobrou nenhum (Agatha Christie)
- Ouvindo Deus na tormenta (Max Lucado)
- Firmin (Sam Savage)
- Decepcionado com Deus (Philip Yancey)
- Esse cristão incrÃvel (A. W. Tozer)
"Seria muito bom se nos libertássemos da ideia de que fé é uma questão de heroÃsmo espiritual, que apenas alguns cristãos seletos conseguem ter. Existem os heróis da fé, é verdade; mas a fé não é apenas para heróis. É uma questão de maturidade espiritual; é para adultos em Cristo."