Para sempre Alice
Um dos filmes mais lindos e tocantes sobre o que é sofrer do mal de Alzheimer.
Conta a história de uma professora de linguÃstica que começa a sofrer os sintomas da doença precocemente e precisa continuar sobrevivendo.
Rendeu o oscar à Julianne Moore, uma das minhas atrizes preferidas. E ela esteve simplesmente perfeita nesse filme; excelente atuação.
O filme foi baseado no livro de mesmo nome, da escritora Lisa Genova.
Um filme sensÃvel, contando a história a partir do ponto de vista da pessoa que sofre da doença.
Vale a pena assistir!
Algumas semanas atrás eu estava conversando com uma amiga, desabafando algumas coisas sobre a minha vida.
Ela virou pra mim e perguntou:
- Pati, quando você se olha no espelho, o que você vê?
Na hora eu respondi: vejo uma pessoa que engordou desde que veio morar sozinha em Curitiba e que precisa urgentemente voltar para a academia.
Achei a minha resposta ridÃcula, claro.
Voltei pra casa e fiquei pensando na pergunta dela e na minha resposta.
E desde então, toda vez que me olho no espelho eu pergunto para a garota do espelho: o que você vê?
A nossa visão é muito limitada. E dia após dia somos bombardeadas (os) pela mÃdia. Pelo mundo em que vivemos. E por mais que muita gente tenta lutar contra essa loucura da indústria da beleza, a gente sabe que não é fácil. Parece que você nunca tem o peso certo; ou é gordo demais ou magro demais. O seu cabelo não é bom. O seu tom de pele não é bom.
Você se olha no espelho e parece não encaixar nesse mundo.
E você sente a pressão de que precisa ser linda (o) para ser aceito, para ser amado.
Você sente a pressão de que precisa ser maravilhosa, magra, sexy, ter as melhores roupas, o cabelo perfeito, a pele perfeita, para ser amada.
Mas sabe o que eu descobri? Que o amor começa de dentro.
Que a ânsia em querer ser amado, deve começar por nós mesmos.
A primeira coisa que você precisa colocar na sua cabeça é que você já é extramente amada, mesmo antes de nascer. Deus te deu a vida, Deus te amou antes mesmo de você existir.
Deus colocou um amor imenso dentro do seu coração.
E Deus nos diz: Ame ao seu próximo como a si mesmo... mas como você vai amar ao próximo se você não se ama?
O amor começa de dentro para fora.
Eu gosto de usar maquiagem, de pintar as unhas, gosto de cuidar do meu cabelo. E nada disso é errado. O que é errado é fazer isso para agradar os outros. O errado é achar que você precisa dessas coisas para ser aceito. É errado achar que precisa da aprovação dos outros para ser feliz.
Faça essas coisas por você mesma. Se você gosta de batom vermelho, vai lá e usa batom vermelho, porque você gosta de batom vermelho e não porque você quer impressionar alguém.
Se você quer ir para a academia, vá sem medo. Mas faça isso por você, pela sua saúde, seu bem estar.. não para ficar gostosa aos olhos do mundo. Faça isso porque você se ama.
Desde o dia que a minha amiga me fez aquela pergunta, todos os dias eu olho no espelho e me pergunto: o que eu vejo? E algo mudou aqui dentro de mim.
Mesmo nos dias que eu estou cansada, com olheiras, ou quando sai uma espinha, ou meu cabelo tá num dia ruim, eu me olho no espelho e falo: linda, maravilhosa, mando beijo pra minha imagem no espelho, falo que sou especial, que me amo.
Não porque eu quero me achar o máximo, mas é justamente por não me achar o máximo, por achar que eu não era bonita, que eu não era boa o bastante, que eu faço essas coisas agora.
Agora eu estou aprendendo a amar a garota que eu vejo no espelho.
Quando você olha no espelho, o que você vê?
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Vale a pena: um dos clipes que me deixa arrepiada e eu choro ouvindo a letra da música:
"Se você também está tentando encontrar o amor verdadeiro, pare de procurar. Na verdade, você já foi encontrado; o amor verdadeiro se encontra com você na cruz. E esse amor convida-te a viver uma vida nova e a espalhar esse amor para as outras pessoas."
PatrÃcia Geiger (Eu escolhi esperar, e agora?) Meu livro <3 i="">3>
"Deixem que as crianças venham a mim e não proÃbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças.” Mateus 19: 14
… o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças.
Uma criança confia no seu pai de olhos fechados. Uma criança se atira para os braços do seu pai, sabendo que ele a segurará. Uma criança confia no seu pai, como se esse jamais a decepcionaria. Mesmo diante dos problemas, das dificuldades, ela sabe que seu pai tá no controle de tudo.
Um pai jamais deixa um filho atravessar a rua sozinho. Ele o pega pela mão e atravessa com ele. Um pai sabe que não deve dar tudo de “mão beijada para” o filho. Mas sim, ensiná-lo o valor da conquista, ensiná-lo que vale a pena esperar por algo. Um pai sabe que dar doces ao seu filho antes do almoço não é uma boa ideia.
Ele quer ensinar seu filho a andar de bicicleta, mas sabe também cuidar dos ferimentos do seu pequeno, porque mesmo que ele faça de tudo para evitá-los, esses ferimentos são de fato, inevitáveis.
Ele sabe que seu filho muitas vezes vai decepcioná-lo, “virar as costas” para ele, responder, xingar… e ele sabe que vai doer ter que castigá-lo, mas ele o faz, porque ele o ama. E o pai sabe que a correção é necessária, que isso, tornará seu filho uma pessoa melhor, talvez não no momento, mas no futuro. Tudo serve para moldar o caráter da criança.
Um filho confia no seu pai com toda inocência e pureza. Um filho acredita em tudo que seu pai diz. Para a criança, seu pai é seu herói.
Até o dia que ele cresce e seu pai não é mais seu herói. Agora, ele tem outros heróis, a sua banda preferida, seus programas de TV, seus estudos.
A criança não confia mais no pai porque aprendeu a confiar nos seus amigos. Aqueles mesmo que ensinaram que ele não precisa mais respeitar seu pai. Que não precisa mais ouvi-lo.
E mesmo que seu pai continua falando com ele, ele não mais o escuta. Não porque ficou surdo, mas porque não o quer.
A criança dessa história pode ser ou pode ser você. Eu e você crescemos e mudamos.
Eu e você deixamos de acreditar. Perdemos a fé, a esperança. Não nos jogamos mais nos braços do Pai de olhos fechados, como antigamente. É que nós deixamos o mundo sufocar a Sua voz.
Eu e você mudamos. O Pai não.
“Eu afirmo a vocês que isto é verdade: Se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais à s crianças, nunca entrarão no Reino do Céu.” Mateus 18:3
Pati Geiger
Para ouvir:
“Quero ser como criança, e te amar pelo que és
Voltar à inocência e acreditar em Ti…”
Foi ontem, mas tá valendo ainda:
Muito além do valor do aluguel.
Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer um milhão de coisas, mas voar… Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais aos lugares e à s pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difÃceis de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade de ficar.
Muito bem. Aà o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar.
E assim começaram a surgir os corajosos que deixaram suas cidades de fome e miséria para tentar alimentar a famÃlia nas capitais, cheias de oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram o aconchego do lar para estudar e sonhar com o futuro incrÃvel e hipotético que os espera. Os corajosos que deixaram cidades amadas para viver oportunidades que não aparecem duas vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida que tinham nas mãos, para voar para vidas que decidiram encarar de peito aberto.
A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.
E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão.
Mas será que a gente aprende? A ficar doente sem colo, a sentir o cheiro da comida com os olhos, a transformar apartamentos vazios na nossa casa, transformar colegas em amigos, dores em resistência, saudades cortantes em faltas corriqueiras?
Será que a gente aprende? A ser filho de longe, a amar via Skype, a ver crianças crescerem por vÃdeos, a fingir que a mesa do bar pode ser substituÃda pelo grupo do whatsapp, a ser amigo através de caracteres e não de abraços, a rir alto com HAHAHAHA, a engolir o choro e tocar em frente?
Será que a vida será sempre esta sina, em qualquer dos lados em que a gente esteja? Será que estaremos aqui nos perguntando se deverÃamos estar lá e vice versa? Será teste, será opção, será coragem ou será carma?
Será que um dia saberemos, afinal, se estamos no lugar certo? Será que há, enfim, algum lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão de incertezas que a gente insiste em fingir que acredita controlar?
Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou e encara tudo isso, todo dia.
Quem deixou Vitória da Conquista, São José do Rio Preto, Floripa, Juiz de Fora, Recife, Sorocaba, Cuiabá ou Paris para construir uma vida em São Paulo. Quem deixou São Paulo pra ir para o Rio, para BrasÃlia, Dublin, Nova York, Aix-en-provence, Brisbane, Lisboa. Quem deixou a BolÃvia, a Colômbia ou o Haiti para tentar viver no Brasil. Quem trocou Portugal pela Itália, a Itália pela França, a França pelos Emirados. Quem deixou o Senegal ou o Marrocos para tentar ser feliz na França. Quem deixou Angola, Moçambique ou Cabo Verde para viver em Portugal. Para quem tenta, para quem peita, para quem vai.
O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado. Keep walking.
Quantas vezes eu já falei essa expressão?
No mÃnimo umas 3. Ou talvez foram mais, não sei.. já perdi a conta. Já amei demais.
Já sonhei demais. Já chorei demais.
Quantas vezes já chamei um homem de amor? De vida?
Sabe o que é engraçado?
As vezes a gente tem esse sentimento pela pessoa.. mas não é algo reciproco.
E o meu defeito, sempre foi amar demais.
Chamar a pessoa de "minha vida" a ponto de esquecer da minha própria vida.
Se importar com ele, se preocupar, querer cuidar dele.
Querer resolver os problemas dele. Querer pegar ele no colo e enfrentar o mundo para ver ele feliz.
Deixar de viver a minha própria vida, para fazer ele feliz.
Mas agora eu encontrei um novo amor para chamar de minha vida.
E essa pessoa é ninguém mais ninguém mesmo do que eu mesma. A minha própria vida.
A gente tem a mania de colocar os outros à frente de nós mesmos, a mania de cuidar mais dos outros do que de nós mesmos, a mania de querer ver o outro feliz.
Não que isso seja errado, mas se não formos um pouco egoÃstas, anulamos a nós mesmos e deixamos de viver a nossa vida.
Faz tempo que meu coração não se apaixona.
Mas a cada dia estou aprendendo a me apaixonar por mim mesma.
A gostar da minha própria companhia, a pensar na minha felicidade, a fazer as coisas que eu quero fazer, fazer o que eu gosto. Correr atrás dos meus sonhos.
Agora eu cuido da minha vida. Eu resolvo os meus problemas. Agora eu vivo pra mim.
Agora eu me preocupo comigo; agora eu carrego a minha alma no colo e enfrento o mundo para me ver feliz.
~Lili
No mÃnimo umas 3. Ou talvez foram mais, não sei.. já perdi a conta. Já amei demais.
Já sonhei demais. Já chorei demais.
Quantas vezes já chamei um homem de amor? De vida?
Sabe o que é engraçado?
As vezes a gente tem esse sentimento pela pessoa.. mas não é algo reciproco.
E o meu defeito, sempre foi amar demais.
Chamar a pessoa de "minha vida" a ponto de esquecer da minha própria vida.
Se importar com ele, se preocupar, querer cuidar dele.
Querer resolver os problemas dele. Querer pegar ele no colo e enfrentar o mundo para ver ele feliz.
Deixar de viver a minha própria vida, para fazer ele feliz.
Mas agora eu encontrei um novo amor para chamar de minha vida.
E essa pessoa é ninguém mais ninguém mesmo do que eu mesma. A minha própria vida.
A gente tem a mania de colocar os outros à frente de nós mesmos, a mania de cuidar mais dos outros do que de nós mesmos, a mania de querer ver o outro feliz.
Não que isso seja errado, mas se não formos um pouco egoÃstas, anulamos a nós mesmos e deixamos de viver a nossa vida.
Faz tempo que meu coração não se apaixona.
Mas a cada dia estou aprendendo a me apaixonar por mim mesma.
A gostar da minha própria companhia, a pensar na minha felicidade, a fazer as coisas que eu quero fazer, fazer o que eu gosto. Correr atrás dos meus sonhos.
Agora eu cuido da minha vida. Eu resolvo os meus problemas. Agora eu vivo pra mim.
Agora eu me preocupo comigo; agora eu carrego a minha alma no colo e enfrento o mundo para me ver feliz.
~Lili