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Feliz dia da Mulher

Dicas de filmes para o seu final de semana

Sexta-feira normalmente é dica de filme por aqui. E a dica de hoje não é cinema francês!

Eu convidei a minha professora de francês e super amiga, Steph, para trazer dicas de filmes franceses aqui. Coincidência ou não, o primeiro é o meu filme preferido, que sempre indico aqui!

Eu sou Stephanie Madeira (do blog Verbalizemos!), amiga da Pati, professora de francês e a Pati me convidou para hoje vir aqui falar sobre alguns filmes franceses - para quem quer sair um pouco de Hollywood e conhecer coisas novas, ou para quem gosta de filmes franceses mesmo - porque ela está voltando a estudar francês.

Os filmes franceses são diferentes, eles adoram falar sobre algo psicológico ou social e, quando são românticos, não são românticos no estilo Hollywood que conhecemos, os franceses fazem filmes de uma forma diferente dos americanos e eu acho isso muito legal.

Então hoje eu vou trazer para vocês 10 filmes franceses que gosto muito e que ajudam a ter uma ideia de como é mais ou menos o cinema francês dos últimos anos.

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le fabulaux destin d’Amélie Poulain)

Quem nunca assistiu nenhum filme francês precisa começar por esse. É um clássico do início dos anos 2000 mas que já virou um clássico dos filmes franceses.

Nele temos a vida de Amélie, uma menina introvertida que vive sozinha em Paris e que vai nos mostrar hábitos e lugares tipicamente parisienses, mas que ao encontrar em seu apartamento uma caixa com objetos de uma criança, decide que quer para a sua vida, resolver os problemas dos outros.

É um filme muito amorzinho.

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2. A delicadeza do amor (La délicatesse)

Filme de 2011, estrelado por Audrey Tatou, a mesma atriz que faz o papel de Amélie Poulain.

É um filme que gosto muito e como o nome já diz: delicado. Digo que ele é um filme de ápices, do amor, ao drama, ao amor de novo. Ele nos traz a história de Nathalie, uma jovem que se apaixona muito forte, se casa, vive um casamento perfeito, tem um bom emprego, para um dia seu marido morrer e seu mundo desabar.

Nathalie então se fecha para o mundo, para a família e para si mesma, vivendo exclusivamente para o trabalho, até que um dia, sem explicação, ela beija Markus, seu funcionário da empresa. A partir daí ela dá uma chance a uma possível amizade com Markus, o que vai ajudar ambos a descobrirem coisas sobre si, que desconheciam, ou ignoravam.

Um filme fofíssimo e as cenas de início do filme, quando ela se apaixona pelo marido são umas das minhas cenas favoritas da vida.

3. O pequeno Nicolau (Le Petit Nicolas)

Um dos meus favoritos! Sei até as falas de tanto que já assisti.

É um filme infantil, baseado nas histórias de Réné Gosciny e Sempé, escritas nos anos 70 mas se passando nos anos 60, na França, contavam as histórias da vida do menino Nicolas, de 8 anos que vivia com seus pais e ia à escola com seus amigos. Os livros do Petit Nicolas (são uma série) sempre foram um sucesso na França, e com o filme não foi diferente.

Aqui vemos a história de Nicolas após ouvir uma conversa dos seus pais e pensar que iria ter um irmão e por conta disso, seus pais o abandonariam na floresta, como na história do Pequeno Polegar.

É um filme com a simplicidade da vida e dos problemas infantis, não tem como não se identificar e não rir muito.

4. Minhas tardes com Marguerite (La tête en friche)

Outro filme delicado e fofíssimo.

Germain (Gérard Depardieu) leva uma vida pacata cuidando da sua horta e dos pombos que ele alimenta na praça e saindo com os amigos do café. Germain praticamente não sabe ler. Sua vida muda, quando ele conhece na praça onde vai todos os dias, uma velhinha fora do comum, chamada Margueritte.

Margueritte se afetua a Germain e começa a ler para ele, instigando-o a ler também e, a amizade que nasce entre os dois se torna muito profunda.

5. Intocáveis (Intouchables)

No estilo Minhas tardes com Marguerite, outro filme sobre o valor e o poder de transformação da amizade, dessa vez entre um milionário tetraplégico e um jovem recém saído da prisão.

Um filme sensacional e baseado em fatos reais.

6. Eu, mamãe e os meninos (Les garçons et Guillaume, à table)

O filme acontece através da narração em um teatro, aliado às memórias de Guillaume, um jovem que desde criança foi tratado pela família, e principalmente pela mãe como se fosse gay por conta de diversos mal-entendidos. Já adulto, ele procura então descobrir quem ele é e o que ele fará da sua vida, além de fazer sua família entender que ele não é gay, foi tudo um mal entendido esses anos todos.

Acho um filme sensacional.

7. A culpa é do Fidel (La faute à Fidel)

Anna é uma menina de nove anos, de família rica, mora em Paris, frequenta a escola católica e o clube com sua famíia.

Estamos no ano de 1970 e a prisão e morte do seu tio espanhol e comunista ativista, balança a família. Ao voltar de uma viagem ao Chile, logo após a eleição de Salvador Allende, os pais de Anna estão diferentes e a vida familiar começa a mudar drásticamente: seus pais agora são engajados políticamente, a família se muda para um apartamento menor, é preciso mudar constantemente de babás, amigos estranhos e barbudos dos seus pais começam a frequentar sua casa. Assustada com essa nova realidade, Anna resiste da forma que uma criança consegue mostrar resistência. Aos poucos, porém, ela começa a ter uma nova compreensão do mundo.

Gosto muito desse filme, ele trata de uma questão social e política, ao mesmo tempo que trata da questão dos sentimentos das pessoas que estão ligadas e envolvidas, direta ou indiretamente, à essas questões.

8. Entre os muros da escola (Entre les murs)

Se você é professor, esse filme é simplesmente indispensável.

É um filme é feito com um caráter de documentário, ainda que seja um filme ficcional mesmo (até certo ponto).

Estamos em uma escola, mais especificamente em uma sala de aula da periferia de Paris, onde estudam os alunos filhos de imigrantes, de diversos países, de diferentes tribos culturais. Eles são alunos nos quais ninguém acredita, a tal ponto que eles não acreditam neles mesmos. Todos os ânimos estão exaltados e na defensiva em sala de aula e parece um ambiente quase impossível de gerar conhecimento e educação.

É simplesmente um filme necessário, porque trata de uma realidade dos adolescentes da periferia de Paris nos guetos dos imigrantes.

9. A família Bélier (La famille Bélier)

Paula (Louane, ela é cantora e adoro as músicas dela) é uma adolescente francesa que enfrenta todas as questões comuns de sua idade: o primeiro amor, os problemas na escola, as brigas com os pais. Mas a sua família tem algo diferente: seu pai, sua mãe e seu irmão são surdos. É Paula quem administra a fazenda familiar, e que traduz a língua de sinais nas conversas com os vizinhos.

Um dia, ela descobre ter o talento para o canto, podendo entrar em uma escola famosa em Paris, mas para isso, ela teria que abandonar os pais e o irmão.

Um filme sensível que traz um olhar sob uma questão importante da sociedade e para qual quase nunca olhamos: a comunidade surda.

10. Amor (Amour)

Amour, para mim, é um dos filmes franceses mais pesados que já vi.

Amour é a história de um casal de idosos, já com 80 anos que tem que se deparar com o abandono dos filhos, o esquecimento profissional, diante dos jovens que superam seus antigos trabalhos e com a doença de Alhzaimer, lidando com o fato de que a morte, o esquecimento e o sofrimento estão cada dias mais próximos.

É um filme muito intenso e muito pesado.

É isso, espero que tenham gostado e, quem estiver estudando francês ou querendo estudar, sugiro assistir original legendado.

E aí, já viram algum desses filmes? O que acharam?

Já assistiram algum outro filme francês? Tem algum que vocês gostem?

Espero que a gente se veja mais vezes!

Beijos,

Stephanie

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, by Ideias no Forno

In cristianismo,

Sabe qual a maior história de amor que eu já li?

...

Esta, composta apenas de uma cruz e um propósito,

Aliás, um propósito eterno: SALVAÇÃO!

E sabe quem são os personagens principais dessa história?

Eu e você! Sim... todos nós!

Interessante que o autor dessa história escreveu em todos os tempos possíveis: no passado essa história já era um futuro de esperança, no presente ela continua sendo a esperança para o futuro, e no futuro vai continuar sendo viva e eficaz! Foi inspirada pelo Autor antes mesmo da fundação do mundo, mas concebida na plenitude dos tempos (Ef 4.4).

É a única história que já foi traduzida em todas as línguas da face da terra, e nem precisou de autorização para tal.

Seu foco narrativo é de um narrador personagem, observador e onisciente ao mesmo tempo, porém o foco da narrativa continua sendo eu e você.

E a moral dessa história, você lembra?

Na verdade, ela não tem moral, é essencialmente a verdade suprema do amor, da vida, da graça e da esperança!

Ahh e você sabia que o autor já te deixou um autógrafo e uma dedicatória, antes mesmo de você pensar em lê-la? Sim, está nas palmas das mãos Dele e dentro do seu coração também, se aceitares. A tinta usada? Seu próprio sangue... Sim, Ele é um autor muito dedicado naquilo que escreve!

Ela não precisou vender milhões de cópias para ser conhecida e reconhecida, nem mesmo de ser impressa, é uma história tão viva e real que atravessou os séculos e perdura até hoje nos corações humildes, quebrantados, doentes e dispostos a vivê-la intensamente!

Outra característica forte dessa história? Ela não é uma fantasia, um conto épico ou uma ficção Best Seller... ela é real, é simples sem deixar de ser grandiosa, e foi escrita totalmente inspirada em você, o autor pensava em cada um de nós. Uau, essa história de amor pode ser parte da sua história de vida, sabia disso?

O que está esperando pra ir até a biblioteca pra pegar esse romance? Você não precisa ir muito longe, basta ter fé e um pouco de gratidão, pode dobrar seus joelhos se preferir ou mesmo olhar pros céus, mas também é possível simplesmente senti-la nas batidas do seu coração!

Quando você acabar de ler essa história, vai repetir a leitura todos os dias e semanas e meses e anos pelo resto de sua vida, e vai fazer como eu, narra-la ao mundo todo!

Lilian Biork

04/12/2012