Futebol é mesmo uma coisa engraçada...
um esporte que tem o poder de unir ou separar pessoas.
Unir famílias para assistir uma partida. Unir torcedores e assim, estabelecer novos laços de amizades.
Mas é um esporte com a incrível capacidade de, ao mesmo tempo que traz alegria, pode trazer tristeza.
Separa amigos, conhecidos ou desconhecidos, simplesmente por não torcerem para o mesmo time.
Futebol, movimenta um país inteiro. O exemplo disso, é a copa do mundo.
Uma paixão que se escreve com suor e lágrimas, mas também, com risos, gargalhadas e abraços.
E só quem é um verdadeiro apaixonado por essa arte, sabe do que estou falando.
A expectativa pelo início da partida. O frio na barriga quando o time adversário cobra uma falta, um escanteio. O desespero quando se perde um gol, digamos feito.
A angústia pelo término da partida. A alegria pelo gol do seu time. A angústia pelo gol adversário. Secar um adversário? Um bom torcedor sabe o que é.
Ser torcedor, muitas vezes, é sinônimo de sofredor. Admitir o inadmíssível, que o adversário jogou melhor. Chorar, rir.
Essa paixão, herdada de pai para filha, corre por minhas veias.
Amo futebol. Desde pequena fui ensinada a amar.
Razões para essa paixão?
Talvez, a mistura de sentimentos e sensações. Mas nada, substitui os momentos em família. Ah, os momentos em família. A pipoca que passa, o chimarrão que volta.
Ouvir a mãe gritar com a televisão, ouvir o pai criticar um jogador...
Paixão de família.
Contando as horas para o próximo jogo, desse círculo vicioso...

Escrito por Pati Geiger em 25/07/10