Na data de ontem, 25 de julho, é comorado o Dia Nacional do Escritor.
" O pensamento voa e as palavras andam a pé. Esse é todo o drama do escritor."
Julien Green
"O escritor está sempre trabalhando em um livro, mesmo quando não está escrevendo. "
Antônio Callado
"O dever de cada ser humano é o de doar com a palavra: o dos escritores, mais ainda."
Jorge Luis Borges
"O escritor é uma das criaturas mais neuróticas que existem: ele não sabe viver ao vivo, ele vive através de reflexos, espelhos, imagens, palavras. O não-real, o não-palpável. Você me dizia “que diferença entre você e um livro seu”. Eu não sou o que escrevo ou sim, mas de muitos jeitos. Alguns estranhos."
Caio Fernando Abreu
"Eu acho que o escritor verdadeiro é aquele que escreve sobre o que ele viveu. "
Jorge Amado
E vamos à terceira e última parte das dicas de filmes:
PEOPLE LIKE US
Mais um daqueles filmes com o final surpreendente. Baseado em fatos reais, cheio de reflexões importantes. Demonstra claramente o valor que a família tem e o quanto um pai faz a diferença na vida de seus filhos.
Comédia. Ação. Suspense. Romance.Fotografia. Viagem. Design. Sonhos.
Ver o mundo e seus perigos,
ver atrás dos muros,
chegar mais perto,
encontrar o outro e sentir.
Este é o propósito da vida.
DEMAAIS! Entrou pra lista de favoritos!
O MÉDICO ALEMÃO
Conta uma parte da história de Joseph Mengele, nazista, que se escondeu em Bariloche por um tempo, enquanto fazia seus experimentos por lá. A locação do filme é liinda e a história é muito bem contada!
Vale a pena!
Desde "A Invenção de Hugo Cabret" que eu não via um filme tãããão lindo e tão bem produzido.
A direção de arte e fotografia é incrível, o cenário é de tirar o folêgo, o roteiro é encantador e emocionante, trilha sonora totalmente de acordo com o filme, detalhes em todas as cenas. O contexto todo do filme faz ele valer 10!
Um dos melhores!
NOW IS GOOD
Uma história de amor sem ser apelativo, mostrando que amor mesmo é quando a pessoa fica ao seu lado no momento mais sombrio da vida. Impossível não derramar algumas lágrimas. Viver cada momento como se fosse o último: esse é lema do filme.
Já falei que amooo filmes franceses?? Sempre que encontro algum interessante, com alguma boa indicação ou um bom enredo, não hesito em assistir. Esse faz parte da minha lista de bons filmes franceses.
Uma história sobre alguém que fez a diferença.
De uma simples conversa no parque, surgiu um leitor voraz que mudou seus hábitos e sua forma de ver o mundo.
Nas histórias de amor há mais que amor.
Às vezes, não há nenhum "eu te amo", mas se amam.
Bom, gente, eu teria muitos filmes mais pra indicar, mas vamos devagar, né?
Com essa lista, você terá muita coisa pra assistir nos próximos dias.
Espero que gostem!
Vamos à mais uma parte das dicas que a Joice me enviou.
EDUCAÇÃO
Esse filme traz uma mensagem bem legal: por mais que as vezes pareça chato, educação ainda é essencial.
Se passa em 1961 na Inglaterra, com cenas em Paris. Época de muita repressão familiar e escolar e uma garota de 16 anos descobre na prática o que é conviver com mentiras e como vale a pena ter estudo e seguir em frente!
REPÓRTERES DE GUERRA
Gosto de filmes baseados em histórias reais. Acho que são mais, digamos, reais !!
Essa conta a história de alguns fotógrafos que se tornaram famosos por sua arte. Algumas dessas fotos são realmente muito conhecidas, e é impressionante como esse relato foi fiel e conseguir transmitir toda a emoção do momento.
MARY & MAX
Todo feito de massinha de modelar, com um roteiro incrível, diálogos bem elaborados e cores bem diferentes. Mostra que a vida só vale a pena quando compartilhada. Também baseado em fatos reais.
PÃO E TULIPAS
Assisti esse filme por indicação da minha "amiga" Martha Medeiros. Depois de ler a crônica homônima, fiquei curiosa pra saber o que se passou na vida de Rosalba. Mas fiquei mais curiosa pra ver a locação do filme: Veneza!!
O filme é lindíssimo, falado em italiano (que eu acho super charmosos) e gravado em lugares lindos. E embora não concorde com certas atitudes da personagem, concordo em muita coisa com o que a Martha escreveu:
“O filme Pão e tulipas conta a história de uma dona de casa que viaja de excursão com a família, mas é esquecida pelo ônibus num restaurante de beira de estrada. Então ela aproveita a oportunidade para “tirar férias” da vida que levava: pega uma carona, vai para Veneza e começa a excursionar sozinha por uma nova vida.
Ao sair do cinema, me lembrei de uma passagem do livro Ela é carioca, de Ruy Castro. Lá pelas tantas ele conta que determinada mulher havia viajado muito e frequentado todas as festas, até que casou, teve três filhos e por pouco não se aquietou.
“Se ela se distraísse, acabaria sendo feliz para sempre.”
“Se ela se distraísse, acabaria sendo feliz para sempre.”
Ser feliz para sempre é o final que todos nós sonhamos para nossa história pessoal. A personagem de Pão e tulipas estava sendo feliz para sempre, até que descobriu que a felicidade muda de significado várias vezes durante o percurso de uma vida. Ninguém sabe direito o que é felicidade, mas, definitivamente, não é acomodação. Acomodar-se é o mesmo que fazer uma longa viagem no piloto automático. Muito seguro, mas que aborrecimento. É preciso um pouquinho de turbulência para a gente acordar e sentir alguma coisa, nem que seja medo.
Tem muita gente que se distrai e é feliz pra sempre, sem conhecer as delícias de ser feliz por uns meses, depois infeliz por uns dias, felicíssimo por uns instantes, em outros instantes achar que ficou maluco, então ser feliz de novo em fevereiro e março, e em abril questionar tudo o que se fez, aí em agosto ser feliz porque uma ousadia deu certo, e infeliz porque durou pouco, e assim sentir-se realmente vivo porque cada dia passa a ser um único dia, e não mais um dia.
Eu não gosto de montanha-russa, o brinquedo, mas gosto de montanha-russa, a vida. Isso porque creio possuir um certo grau de responsabilidade que me permite saber até que altura posso ir e que tipo de tombo posso levar sem me machucar demasiadamente: alto demais não vou, mas ficar no chão o tempo inteiro não fico.
Viver não é seguro. Viver não é fácil. E não pode ser monótono. Mesmo fazendo escolhas aparentemente definitivas, ainda assim podemos excursionar por dentro de nós mesmos e descobrir lugares desabitados onde nunca colocamos os pés, nem mesmo em imaginação. E estando lá, rever nossas escolhas e recalcular a duração de “pra sempre”. Muitas vezes o “pra sempre” não dura tanto quanto duram nossa teimosia e receio de mudar.”