UM CASO DE AMOR PRÓPRIO
sexta-feira, janeiro 22, 2016Texto por Natália Silveira em "A terapia de Alice"
Ela era só mais uma menina que se sentia insuficiente, sozinha e incompleta. Era estranho observar mas ela achava que precisava dele para se sentir segura e amada, e isso foi um grande erro. Mesmo ao lado dele ou de qualquer outra pessoa, ela ainda se sentia vazia.
Ela ouvia muitas declarações de amor e aquilo parecia não ser o suficiente, foi aí que ela entendeu que até o amor tem limites, e colocar sobre ele todas as suas expectativas não é justo.
Não era justo também exigir que aquele cara a fizesse melhor, ela precisava melhorar sozinha. Ela procurou a vida toda por alguém que a amasse e que se dedicasse inteiramente a ela, até o dia que descobriu que ninguém se dedicava tão bem as suas aflições do que ela mesma.
Foi então que ela finalmente entendeu que nenhum homem no mundo pode preencher o espaço chamado “amor próprio”, logo parou de esperar que alguém preenchesse os seus vazios e deu um jeito de se completar.
1 Comentários
Concordo com o texto, primeiramente temos de descobrir o nosso amor próprio podermos amar alguém!
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