Ela cresceu no meio de meninas magras, com cabelos lisos, sorrisos perfeitos, e tentava a todo custo se enquadrar nos padrões delas. Era motivo de piada e se sentia como um peso muitas vezes por ser diferente, mas lá no fundo uma voz dizia baixinho: “Você é especial pra mim.” Tentou ouvir as músicas da moda, usar o cabelo da novela, e até se vestir com as roupas que todo mudo usava, mas aà acabou esquecendo quem ela era de verdade.
Ela tentou fazer de tudo para agradar as pessoas, mas acabou entendendo que precisava da aprovação de apenas um alguém. Esse alguém havia sonhado com ela quando ainda estava na barriga da sua mãe e projetado cada pedacinho do cabelo dela; Aquele que ela escondia com um rabo de cavalo pra ninguém reparar.
Ele havia moldado cada pedacinho da personalidade dela que ela sempre camuflava junto com a risada escandalosa que ela dava. Ela precisava dar a Ele a melhor versão dela mesma, a versão que Ele criou, sem máscaras, sem maquiagem, e sem mentiras. Então ela entendeu que não precisava se preocupar com o que as pessoas pensavam sobre ela, pois Deus a aceitava do jeitinho que ela era.
Descobriu em Jesus aquele amigo que você pode ser você mesma sem ter medo do que ele vai pensar ou dizer ao seu respeito, e quando Ele a aceitou como ela era, ela também se aceitou, e entendeu que liberdade é poder ser quem você é de verdade.
“O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração”. 1 Samuel 16:7