Não, nada me falta
sábado, janeiro 20, 2018
Olá queridos leitores!
Final do ano passado, pedi que a minha amiga Rosi (que já escreveu alguns textos aqui no blog) escrevesse um texto para o ano que se iniciava.
Eis aqui o texto. Um pouco atrasado, mas fica aqui a reflexão:
Não, nada me falta
“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus 6:34)
Começo de ano é uma beleza! É aquela época bonita em que fazemos diversos planos para o decorrer de todo o ano e alimentamos a esperança de que, ao menos, a maior parte deles se concretize. Também é nessa mesma época que refletimos sobre tudo o que não deu certo no ano que se passou.
Não sei como foi pra vocês, mas pra mim, não foi um ano fácil... Na verdade, 2017 foi – LITERALMENTE e em TODOS os aspectos – o ano em que pensei: “Agora vai!”, mas não foi. E não foi culpa do ano, não, pelo contrário. A culpa, reconheço, é minha, por não tomar as decisões e posições que EU SEI que deveria ter tomado.
Por outro lado, foi um dos anos em que eu mais pude experimentar do cuidado de Deus e vivenciar o significado real da palavra GRAÇA. Foi um ano onde Deus se mostrou presente e soberano, me ensinando amorosamente a domar meus impulsos e emoções, a depender completamente d’Ele e não me deixar dominar pela ansiedade.
Como é árdua a batalha travada internamente contra a ansiedade... Como é dolorosa a sensação de ter que ver, mais uma vez, os planos sendo adiados pra sabe Deus quando. É triste, é deprimente, é sufocante. E no meio de tudo isso, o Senhor bondosamente me conduziu e supriu, não deixando nada faltar.
Foi quando Ele me levou a contemplar o verdadeiro sentido das palavras descritas em Mateus 6:
“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? (Mateus 6:26-30)
O Senhor estava me exortando a não temer as circunstâncias, a não me deixar abater e a aquietar meu coração, porque n’Ele eu já tinha absolutamente TUDO o que precisava. Sendo assim, o que mais eu poderia desejar para este ano?
Sinceramente, eu parei de fazer planos. Não, isso não quer dizer que eu tenha perdido as esperanças e nem a fé. Vocês até podem não concordar comigo (e por mim, tudo bem, é um direito que lhes assiste), mas eu vejo essa minha nova ‘postura’, por assim dizer, como um meio de continuar a depender apenas d’Ele. E isso não significa que eu não vá lutar. Não significa que eu vá ficar esperando que Deus faça tudo enquanto eu permaneço ‘deitada eternamente em berço esplêndido’.
Entendam uma coisa: depender de Deus não é ficar estacionado. Depender de Deus é ter a certeza de que tudo vai bem, mesmo quando as coisas não são como a gente espera. Só quando entendermos isso é que saberemos ter plena satisfação em Deus.
Mas sim, ainda há algo que eu desejo ardentemente, não somente para este ano, mas por toda a minha vida! Esse desejo está contido na letra da canção ‘Tudo que eu vivi’, do Vocal Livre, que diz o seguinte:
“Que minha boca esteja cheia da Sua palavra,
Seja o tema incansável da minha canção,
Que minha vida só aponte esse nome: Cristo!”
Naquele em quem encontro plena satisfação,
Rosi Ramos
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