O lar que o coração deseja voltar

sexta-feira, abril 24, 2020


Quando nos casamos, podemos cair no erro de fantasiar uma vida onde os padrões que você recebeu na casa dos seus pais sejam exatamente os mesmos na família que você está formando. Não que nossos pais não tenham nos deixado princípios preciosos que devemos levar adiante. Falo daqueles pequenos costumes que ninguém lembra de conversar quando está no pico de empolgação antes das núpcias.
A ideia de mulher rixosa foi banalizada de tal forma, que hoje é comum e, até bonito, ser ciumenta, descontrolada e briguenta.  Andando nas ruas você certamente verá uma moça com uma roupa estampada com a palavra “ranço” e, com certeza, nas suas redes sociais tem aquela moça que enche os pulmões para se afirmar como a surtada. Imagine o quão bom e agradável é viver unido à essa pessoa.
Você já parou para pensar na possibilidade do seu marido não se sentir em casa na própria casa de vocês? De não se sentir confortável o suficiente para esquecer um copo uma vez na vida fora do lugar e aquilo não ser motivo para o início da Terceira Guerra? Se ele quiser assistir um jogo com os amigos na tv da sua sala, você vai ser hospitaleira e tratá-los como seus amigos também – que é o que eles são – ou vai ficar de cara feia do início ao fim, deixando claro que não quer que eles voltem?
Em Provérbios encontramos alguns versos sobre a mulher rixosa:
Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa. Pv 21.9
Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda. Pv 21.19
O gotejar contínuo no dia de grande chuva e a mulher rixosa são semelhantes. Pv 27.15

A Bíblia é nossa regra de fé e prática, mas esquecemos dessas passagens e nos deixamos levar por filosofias vãs que nos tornam mulheres desagradáveis como a citada no livro de sabedoria. Imagine que seja possível tamanho descontentamento que um homem prefira viver em um terraço do que ao lado de sua esposa. Isso não é engraçado! Devemos ser fortes, dignas, falar com sabedoria e em nossa língua deve haver instrução da bondade. Não sejamos mulheres repulsivas. Que nossos lares sejam hospitaleiros e refúgio para os nossos amigos e, que os nossos esposos encontrem descanso a paz que deve haver em nossas casas. Que fujamos da tentação da rixa, do prazer pela contenda e que vivamos uma vida de contentamento com o pecador que amamos e que nos escolheu como esposas, apesar do nosso pecado.
 

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