Era uma vez carpinteiro chamado Gepeto que criou um boneco de madeira e o tratou como filho, dando-lhe o nome de Pinóquio. Por um milagre, esse boneco ganhou vida.
Pinóquio vivia feliz na casa do seu pai, e tinha como melhor amigo, o Grilo Falante.
Gepeto o amava e queria o melhor para ele, por isso, o colocou na escola.
A caminho do seu primeiro dia de aula, ele conhece novos amigos. Uma Raposa, lhe diz:
“Não acredito que você vai a escola! Meninos espertos preferem aprender na escola da vida! “
O Grilo Falante o alertou: “Vamos Pinóquio. Não se desvie do caminho certo.”
A Raposa o convence a ir a um teatro de marionetes, onde vende Pinóquio ao dono do teatro. O pobre Pinóquio ma sabia que havia sido enganado.
Pinóquio se apresentou e logo depois passou a noite preso, chorando, sentindo saudade do seu pai, do seu lar.
Pinóquio consegue fugir dali e conhece outros amigos, que o chamam para a Ilha da Diversão, onde existe um enorme parque de diversões, muitos doces e onde ninguém precisa estudar.
O Grilo Falante, sempre junto de Pinóquio, não concordou, mas o seguiu. Afinal, era responsável por ele. Ali na Ilha, Pinóquio e seus amigos brincaram e comeram, até ficarem cansados.
Até que o Grilo o alerta e Pinóquio percebe que está virando um burro, ganhando um rabo e orelhas. Eles saem dali correndo e vão para a praia.
Ali ficaram sabendo que Gepeto sumiu, quando saiu de barco a sua procura.
Bom, o resto da história você já sabe. Pinóquio e o Grilo são engolidos por uma baleia e no estômago desta, encontram Gepeto. Pinóquio, muito arrependido pelo que fez, por ter fugido, pede desculpas, promete ser obediente e nunca mais mentir.
Falando em mentira, lembra o que acontecia com o nariz dele toda vez que ele mentia?
Gepeto diz, que o passado não importa, o que importa é que seu filho está vivo.
Claro que você conhece essa história.
Não se parece com a sua vida?
Não se parece com a nossa vida?
Com um Criador que nos cria e nos dá a vida. Que nos ama e nos trata como filhos. Que nos acomoda confortavelmente em Seus braços, em Sua casa.
Mas o mundo lá fora parece mais interessante. Somos atraÃdos por falsas promessas, por falsas esperanças. Somos atraÃdos por “amigos” que nos dizem que temos que aprender as coisas, na escola da vida. Pra que se guardar? Por que não ir em uma festa? Porque não ficar? Transar?
Somos atraÃdos para a Ilha da Diversão, onde não precisamos ter responsabilidade nenhuma. E acabamos virando marionetes nas mãos dos outros. Nosso nariz pode não crescer, mas nossas mentiras sim.
Mas o pior, é que continuamos mentido para nós mesmos. Já dizia um velho ditado: “o pior cego é aquele que não quer ver”. E nós simplesmente não queremos ver a realidade diante de nós. Não queremos ver no que estamos nos transformando. Não num burro como Pinóquio, mas nos transformamos em algo que não fomos criados para ser. Rebeldes, mentirosos, caluniadores, traidores, pervertidos, egoÃstas… e segue a lista. Deixamos de prestar atenção ao que o Grilo Falante (EspÃrito Santo) nos diz e nos atolamos cada vez mais no pecado.
Até que chegamos no fundo do poço. Chegamos no estômago de uma baleia. Tal como Jonas, que foi engolido por um peixe grande, devido à sua desobediência, nós também somos engolidos por nossa desobediência.
E é ali, onde menos esperamos que encontramos Deus. É no fundo do poço que você O encontra, é no fundo do estômago de uma baleia, que você O encontra, é na escuridão.
Não porque Ele foi parar ali, engolido pela baleia como Gepeto. Mas porque Ele vai até você, Ele vai te encontrar, te esperar. E o que Ele faz? Pergunta sobre o que você fez? Não, Ele sabe que você está arrependido. E Seu amor e perdão te purificam. Te restauram.
Ele te leva de volta para casa, para seu lar; de onde você nunca deveria ter saÃdo.
E no fim da história, podemos virar um menino de verdade, como Pinóquio. Porque, certamente receberemos uma nova vida.
Porque um encontro com a Verdade, nos libertá da mentira do pecado. Um encontro com a Verdade, nos liberta de nós mesmos.
“E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.” João 8:32
Com amor
Pati Geiger
In
amor,
inspiração
Lonjuras
Meu eu lÃrico anda muito lÃrico ultimamente
Tem dias que meu eu acorda extremamente lÃrico
Meu eu acordou meio lÃrico hoje
vontade de escrever poesia e contos sem fim
vontade de colocar vários eu lÃricos em meus escritos
o meu eu lÃrico mais profundo
meu eu lÃrico do fundo da minha alma
meu eu lÃrico possui nome e sobrenome
eu vivo uma vida lÃrica
sonhos lÃricos
eu sonhador lÃrico
Liricamente falando
prazer, esse é meu eu lÃrico
minha vida lÃrica
Tem dias que meu eu acorda extremamente lÃrico
Meu eu acordou meio lÃrico hoje
vontade de escrever poesia e contos sem fim
vontade de colocar vários eu lÃricos em meus escritos
o meu eu lÃrico mais profundo
meu eu lÃrico do fundo da minha alma
meu eu lÃrico possui nome e sobrenome
eu vivo uma vida lÃrica
sonhos lÃricos
eu sonhador lÃrico
Liricamente falando
prazer, esse é meu eu lÃrico
minha vida lÃrica
Calma
a alma
acalma
a calma
clama
a alma
clama a alma aclama a calma
cala
a alma
ama
a alma
acalma
a calma
clama
a alma
clama a alma aclama a calma
cala
a alma
ama
A dica musical da semana é: Heath McNease.
E eu indico o álbum "The weight of glory", no qual, todas as músicas são inspiradas em obras de C. S. Lewis. (Que eu quase nem gosto).
Baixei o álbum completo aqui, nesse link de free download, do próprio site oficial do cantor.
Deixo uma das minhas músicas preferidas aqui.
E eu indico o álbum "The weight of glory", no qual, todas as músicas são inspiradas em obras de C. S. Lewis. (Que eu quase nem gosto).
Baixei o álbum completo aqui, nesse link de free download, do próprio site oficial do cantor.
Deixo uma das minhas músicas preferidas aqui.
Nessa semana, li o livro "Extraordinário", de R. J. Palacio.
No qual, narra a história de um garoto que nasce com uma deformidade na face.
Por conta de inúmeras cirurgias e o medo de seus pais de que ele sofresse bullying, August nunca foi para a escola. Até agora.
Sua mãe lhe ensinava em casa.
Mas então, sua mãe se convence de que está na hora de Auggie encarar o mundo.
E então vemos a vida de August sendo transformada, indo para o quinto ano, em uma escola "normal".
O mais interessante da história, é que a autora a narra sobre os diferentes pontos de vista dos personagens envolvidos na história. Cada um, com seu próprio ponto de vista sobre August.
Posso afirmar que o livro é realmente extraordinário e com o passar da leitura, você percebe o porquê desse tÃtulo.
Recheado daquelas frases ou momentos em que te fazem refletir sobre a sua própria vida.
Ri e chorei com a história desse pequeno garoto. Inspirada numa história real.
E super recomendo.
Extraordinário
R. J. Palacio
Editora IntrÃnseca
320 páginas
E claro, como amo sublinhar as frases que chamam a minha atenção, como sempre, separei as minhas preferidas.
"A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma."
"Todo que é nascido de Deus vence o mundo."
"Eu estava tão nervoso que, em vez de frio, eu estava com um polo norte inteiro na barriga!"
"O mais engraçado é que se ele não tivesse posto a mochila entre nós dois, eu com certeza teria me oferecido para ajudá-lo."
"Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil."
"Seus feitos são seus monumentos."
"O primeiro dia depois do feriado foi chuvoso e nojento. Um dia enlameado. Também era assim que eu me sentia por dentro."
"É engraçado como às vezes nos preocupamos muito com uma coisa e ela acaba não sendo nem um pouco importante."
"Não precisamos dos olhos para amar, certo? Apenas sentimos dentro de nós."
"Acho que devia haver uma regra que determinasse que todas as pessoas do mundo tinham que ser aplaudidas de pé pelo menos uma vez na vida."
"Disseram que gostavam do meu cabelo (mas o mudaram). Disseram que gostavam do modo como eu me maquiava (embora tenham mudado isso também)."
"Vamos criar uma nova regra de vida... sempre ser um pouco mais gentil que o necessário."
"Se forem apenas um pouco mais gentis que o necessário, alguém, em algum lugar, algum dia, poderá reconhecer em vocês, em cada um de vocês, a face de Deus."
"A grandeza não está em ser forte, mas no uso correto da força."
"Grande é aquele cuja força conquista mais corações pela atração do próprio coração."
A fila do mercado estava longa.
- Moço!
Olho pra trás, ela mostra uma nota de cinco reais nas mãos.
- Não caiu do seu bolso? Achei aqui no chão.
Confiro meu bolso, mas tudo meu está lá.
- Se não achar dono, tem aquele mendigo lá fora - ela diz.
Viro pra frente e pergunto:
- Alguém perdeu esses cinco...
Imediatamente o senhor baixo e carrancudo a minha frente estende a mão e pega os cinco reais da mão da moça.
- Curitiba não é mais a mesma - ele fala, meio grunindo, segurando a nota em frente aos olhos, com um olhar ganancioso de alguém que encontra algo valioso.
- Eu é que não vou deixar dinheiro cair na mão desses marginais - ele murmura como se fosse uma desculpa, enquanto guarda a nota, que provavelmente não era sua, no bolso.
Pago minhas compras, e quando saio me deparo com o tal mendigo, com roupas velhas e fumando os últimos centÃmetros de um cigarro. Olha pra mim esperando algo, e eu falo:
- Opa, quer uma maçã?
- Preciso de moeda, troco.
- Não tá com fome? Tenho pão, banana...
- Agradeço-lhe... - ele fala.
Enquanto ainda estou em dúvidas se isso seria uma resposta positiva ou negativa, ele termina, antes de se virar e ir embora:
- Mas aproveite a vitamina.
Por Tiago Faucz
Texto mais que perfeito, que eu vi no The Bro Code.
O amor da sua vida
Semana passada, sentei ao lado do meu pai,
para fazer o imposto de renda dele.
Cinco minutos depois, eu disse:
“Desisto. Não entendo nada disso.”
Ele sorriu.
Desliguei o computador, e perguntei:
“Pai, quando você soube,
que a mamãe era o amor da sua vida?”
Ele pegou o ipad e escreveu:
“Ela estava sentada sozinha,
no banco da praça.
Sua mãe, cabelo longo,
simpática e desejada.
Eu, cabelo ralo, tÃmido
e desconhecido.
Fiquei de longe, apenas, olhando.
Demorei trinta minutos,
para ter coragem,
e caminhar até o banco.
Parei na frente dela.
Ela olhou, e disse:
“Oi?”
Respondi:
“Você… Você… Você…”
Ela disse:
“Quer sentar?”
Respondi:
“Sim.”
Passamos a tarde conversando.
Depois daquela tarde,
todos os dias,
busquei sua mãe a pé, no trabalho.
Segurava a sua mão,
e Ãamos caminhando até a casa dela.
Não tÃnhamos nos beijado.
Naquele tempo,
o beijo não era um toque superficial.
Era um momento único e especial.
Um dia, sua mãe viajou para o Rio de Janeiro.
Ela ia ficar uma semana fora.
É tão difÃcil esperar alguém que você ama.
Eu acordava com um olho no relógio,
e o outro no telefone.
Esperando a ligação de bom dia.
No final de semana, sem ela saber,
peguei um ônibus e fui encontra-lá.
Fiquei duas horas, parado na porta do hotel,
esperando ela chegar.
Já era noite quando ela apareceu.
Perguntei:
“Vamos a praia?”
Ela sorriu, e disse: “Sim”
Sentamos na areia, de frente para o mar.
Estava ao lado de uma mulher que sorria.
Que a minha perna tremia.
Uma mulher que conhecia a minha famÃlia.
Os meus amigos.
A minha cor favorita.
Olhei dentro daqueles olhos pretos.
Ela se aproximou.
Fechou os olhos,
e me beijou.
Quando abriu os olhos,
ela sorriu e disse:
“Eu amo você.”
Coloquei as minhas mãos pra cima,
e me rendi.
E finalmente descobri,
que o amor da sua vida,
é o que faz você sorrir.
Com os olhos cheio de lágrimas,
perguntei:
“Pai, tenho medo de sofrer novamente.
Existe algum segredo,
para encontrar esse amor?”
Ele sorriu, e escreveu:
“Existe meu filho.
O segredo para o homem, é a confiança.
O da mulher,
a escolha.”
Por Ique Carvalho
O amor da sua vida
Semana passada, sentei ao lado do meu pai,
para fazer o imposto de renda dele.
Cinco minutos depois, eu disse:
“Desisto. Não entendo nada disso.”
Ele sorriu.
Desliguei o computador, e perguntei:
“Pai, quando você soube,
que a mamãe era o amor da sua vida?”
Ele pegou o ipad e escreveu:
“Ela estava sentada sozinha,
no banco da praça.
Sua mãe, cabelo longo,
simpática e desejada.
Eu, cabelo ralo, tÃmido
e desconhecido.
Fiquei de longe, apenas, olhando.
Demorei trinta minutos,
para ter coragem,
e caminhar até o banco.
Parei na frente dela.
Ela olhou, e disse:
“Oi?”
Respondi:
“Você… Você… Você…”
Ela disse:
“Quer sentar?”
Respondi:
“Sim.”
Passamos a tarde conversando.
Depois daquela tarde,
todos os dias,
busquei sua mãe a pé, no trabalho.
Segurava a sua mão,
e Ãamos caminhando até a casa dela.
Não tÃnhamos nos beijado.
Naquele tempo,
o beijo não era um toque superficial.
Era um momento único e especial.
Um dia, sua mãe viajou para o Rio de Janeiro.
Ela ia ficar uma semana fora.
É tão difÃcil esperar alguém que você ama.
Eu acordava com um olho no relógio,
e o outro no telefone.
Esperando a ligação de bom dia.
No final de semana, sem ela saber,
peguei um ônibus e fui encontra-lá.
Fiquei duas horas, parado na porta do hotel,
esperando ela chegar.
Já era noite quando ela apareceu.
Perguntei:
“Vamos a praia?”
Ela sorriu, e disse: “Sim”
Sentamos na areia, de frente para o mar.
Estava ao lado de uma mulher que sorria.
Que a minha perna tremia.
Uma mulher que conhecia a minha famÃlia.
Os meus amigos.
A minha cor favorita.
Olhei dentro daqueles olhos pretos.
Ela se aproximou.
Fechou os olhos,
e me beijou.
Quando abriu os olhos,
ela sorriu e disse:
“Eu amo você.”
Coloquei as minhas mãos pra cima,
e me rendi.
E finalmente descobri,
que o amor da sua vida,
é o que faz você sorrir.
Com os olhos cheio de lágrimas,
perguntei:
“Pai, tenho medo de sofrer novamente.
Existe algum segredo,
para encontrar esse amor?”
Ele sorriu, e escreveu:
“Existe meu filho.
O segredo para o homem, é a confiança.
O da mulher,
a escolha.”
Por Ique Carvalho
Golgotha - Via Crucis
Da série "coisas que escuto dos meus alunos."
-Teacher, sabia que você é muito bonita?
E também é muito bonita por dentro.
- Ah é?
- Sim. sua boniteza não tem fim. Acho que só para lá em Saturno.
(Marya, 5 anos.)