A geração objeto
terça-feira, agosto 30, 2016
Chegaram após uma festa
Aquela que começa chata
E terminam na mata
Pararam na minha frente
Falando o quão quente
Estavam no dia de sexta
Aquela que começa chata
E terminam na mata
Pararam na minha frente
Falando o quão quente
Estavam no dia de sexta
A primeira palavra falada foi: Rendeu
Após essas palavras, histórias
Gesticulavam e riam, memórias
Comecei a escutar, por fora rindo
Mas por dentro, chorando
Pois a segunda palavra falada fora, pegou
Após essas palavras, histórias
Gesticulavam e riam, memórias
Comecei a escutar, por fora rindo
Mas por dentro, chorando
Pois a segunda palavra falada fora, pegou
Nesse momento me veio à tristeza
Por escutar de tamanha destreza
De todos os que estavam ali
Por escutar de tamanha destreza
De todos os que estavam ali
Escutei mais de uma vez
A palavra "pegou", se fez
E o amor fora deixado acolá
A palavra "pegou", se fez
E o amor fora deixado acolá
Quando o amor deixou de existir?
Oh amor, deixaste de persistir?
Ainda lembro quando a nós tentava assistir
E uma química, a verdadeira, atribuir
Oh amor, deixaste de persistir?
Ainda lembro quando a nós tentava assistir
E uma química, a verdadeira, atribuir
Mas hoje, perdeu-se o termo amor
Tratamos pessoas como abjetos
Por frustrações ou carpe diem tiraram-no dos dialetos
E palavras como pegou, ficou e usou
Substituíram o termo, amou.
Tratamos pessoas como abjetos
Por frustrações ou carpe diem tiraram-no dos dialetos
E palavras como pegou, ficou e usou
Substituíram o termo, amou.
Oh amor, não se vá
Oh amor, não me deixe esperar
Amor, um dia irei te encontrar
Me espere, me espere, não se vá
Oh amor, não me deixe esperar
Amor, um dia irei te encontrar
Me espere, me espere, não se vá
Um dia voltará
Passará a cultura da pessoa objeto
Para tratarem uns aos outros do jeito certo
E desta forma:
Voltarão a amar
Passará a cultura da pessoa objeto
Para tratarem uns aos outros do jeito certo
E desta forma:
Voltarão a amar
Por Fabio Vieiro
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