Se somos perdoados, podemos continuar pecando?

quinta-feira, setembro 21, 2017

Liliana era uma garota cristã. Nasceu em um lar cristão, seus pais eram líderes de jovens em sua igreja. Lili, cantava no louvor e era professora na escola infantil.

Vivia sua vida normalmente. Cursava arquitetura na universidade federal de sua cidade. Felizmente, já tinha conseguido um trabalho como estagiária de um escritório de arquitetos.

Vivia feliz. Servia a Deus; se dedicava muito à sua igreja, ao seu trabalho e aos seus estudos.

Porém, algo mudou.

Vieram as festas da faculdade, as festas do trabalho.

Lili sempre recusava, dizia não, devido ao seu compromisso com Deus. Sempre explicava suas convicções, sua fé e seus motivos para não ir a festas.

Mas então, cansada de dizer não e cansada das piadinhas em relação às suas crenças, um dia, Lili disse sim. E foi à festa da sua turma de faculdade. Foi para ver como era uma festa, afinal, nasceu em uma família cristã e não sabia o que era uma festa, queria saber, queria experimentar o mundo.

Com a consciência um pouco pesada, foi mesmo assim, sabendo que Deus a perdoaria. Afinal, Deus me ama e se eu pedir perdão, Ele me perdoa. Pensou.

Foi, dançou, bebeu, beijou. Acordou com aquela sensação que nunca sentira antes: a ressaca.  Se sentindo mal, vomitando, com dor de cabeça terrível, jurou a si mesma e a Deus, nunca mais fazer aquilo.

Até a semana seguinte.

Lili começou a gostar daquela vida. Festa na sexta a noite e no sábado. Domingo igreja. Disso ela não abria mão. Cantar a Deus, cuidar das crianças. Ela sabia que Deus a tinha perdoado pelas coisas que fizera nas noites anteriores. Afinal, ela pedia perdão.

Mas na semana seguinte, começava tudo de novo.

E a garota que queria casar virgem, passou a sair com caras, depois das festas. Mas não só isso, passou a usar drogas, beber cada vez mais. Dançar. E começou a dançar na vida.

Reprovou em várias matérias, faltava ao trabalho e quando ia, fazia as coisas mal feitas.

Seus pais, muito preocupados com aquelas atitudes, e conscientes do que ela estava fazendo, tentaram conversar com ela. Lili ouvia, mas falava que amava a Deus e sabia que Ele a amava e a perdoava.

Mas ela não se arrependia. Não mudava.

Seus pais, seus pastores, seus líderes, tentaram conversar mais vezes com ela. Tentaram uma vez, duas vezes, três. E na quarta, foi quando Lili foi parar no hospital. Se meteu com o cara errado, com as pessoas erradas. Devia dinheiro pelas drogas.

Morreu.

“Porque o salário do pecado é a morte…  Romanos 6:23a”

——

Essa é uma história fictícia baseada numa história real que ouvi certa vez.

Deus nos perdoa? Sim!

Quando há arrependimento. E por arrependimento, entendemos: MUDANÇA. Mudança de pensamento e atitude.
Mudança de conduta. Arrependimento não é saber que está errado, arrependimento é chorar amargamente por estar errado, pedindo perdão a Deus.

“Portanto, o que vamos dizer? Será que devemos continuar vivendo no pecado para que a graça de Deus aumente ainda mais?  É claro que não! Nós já morremos para o pecado; então como podemos continuar vivendo nele?” 
Romanos 6:1 e 2


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1 Comentários

  1. Ótimo texto, Paty. Isso é tão frequente em nossos dias. Pecam intencionados sabendo que Deus irá perdoar, daí passam a se afundar cada vez mais a ponto de se perderem totalmente. Felizes são aqueles que conseguem abrir os olhos a tempo e chegam ao verdadeiro arrependimento.

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