Trabalho

quinta-feira, maio 03, 2018

Fonte: Presente Diário

“Mas nós oramos ao nosso Deus e colocamos guardas de dia e de noite para proteger-nos deles.” Neemias 4:9

Jerusalém e suas muralhas estavam em escombros, um verdadeiro caos. Agora o Senhor possibilitava o retorno de um remanescente do povo hebreu, precedido por um grupo incumbido de reconstruir a outrora gloriosa cidade, a começar pelos muros de proteção.

Todo trabalho honesto (remunerado ou não) é nobre e tem a ver com a tarefa destes construtores: corrigir o caos, restaurar tudo a seu devido lugar. Deus criou tudo bom, mas, gerações de homens caídos se incumbiram de transformar o mundo em um lugar devastado. Como Deus agiu na criação, organizando o caos para criar um lugar adequado e aprazível para a humanidade, o trabalho é uma forma de agir no mundo para torná-lo melhor, cooperar com a restauração da ordem.

Os construtores de Jerusalém chegaram felizes para reerguer o maior símbolo de sua nação; era uma tarefa árdua, mas gratificante. Contudo, inimigos queriam impedir a obra e inclusive ameaçavam a vida dos trabalhadores, o que transformou a alegria em serviço penoso e frustrante. Assim é o dilema do trabalho: se por um lado, temos a oportunidade de ajudar na reordenação do caos, que Deus começou a operar a partir da obra de Jesus, por outro, adversidades (conjunturais, sociais, políticas, econômicas e até o relacionamento com pessoas no trabalho) insistem em opor-se e estragar tudo.

Como lidar com o conflito entre a oportunidade de glorificar a Deus no trabalho e as condições contrárias? Veja o verso acima: oravam, mas, colocavam vigias. Uma parte cabe a Deus: pela oração, confiamos nossas dores e ansiedades a Ele e esperamos Nele. Mas não podemos esquecer a nossa parte: arregaçar as mangas, trabalhar com diligência, fazer o melhor ao nosso alcance, mesmo contra adversidades, lembrando sempre em nome de quem estamos no mundo. 

O trabalho é um jeito de cooperar com o que Deus quer fazer no mundo.

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