No original “Liberal Arts”, esse filme é dirigido por Josh Radnor, o Ted da série How I Met Your Mother. É o segundo filme que ele dirige, aliás (o primeiro foi HappyThankYouMorePlease, traduzido aqui como “Tudo Acontece em Nova York”).

A tradução do filme não é de todo ruim, mas diria que simplifica muito a essência do filme. O nome original, por outra vez, dá margem a mais interpretações. Jesse, personagem interpretado pelo Josh, está em meio a uma crise existencial, a famosa crise dos 30, e está refletindo sobre as escolhas que fez enquanto mais novo. 

Surge então a oportunidade de retornar à faculdade, para o discurso de aposentadoria de um de seus professores preferidos. E é no campus onde basicamente acontece toda a história, ou as histórias, como indica o título em português. Destaque para a atuação de Elizabeth Olsen, a irmã mais nova das gêmeas Olsen, como Zibby, uma estudante que ele acaba conhecendo nessa volta à faculdade.

Josh Radnor tem um lado meio Woody Allen e, por isso, apesar de esse ser um filme de comédia, não é o tipo de filme que vai te fazer rir o tempo inteiro, mas a leveza da narrativa de faz refletir sobre muitas coisas.

E o motivo principal pelo qual você deveria assistir a este filme é como os livros são, na verdade, as estrelas do filme. Eles estão sempre acompanhando Jesse e é por causa deles que muitos elementos da história se desenvolvem.

Sinopse: Já na casa dos 30 anos, Jesse Fisher (Josh Radnor) volta à universidade para participar da comemoração da aposentadoria de um de seus antigos professores. Lá ele constata que pouca coisa mudou desde sua saída e conhece Zibby (Elizabeth Olsen), uma encantadora aluna do segundo ano com quem acaba se envolvendo.

Por Daniela Nogueira