Dicas por Dani Diniz

Bom, meu irmão costuma dizer que eu gosto de tudo, e é meio que verdade, sou bem eclética mesmo.

Seguem algumas das minhas séries preferidas e não tão assistidas da Netflix, e o porquê de eu gostar delas:

The Unbreakable Kimmy Schmidt - Kimmy, junto com algumas mulheres, são libertas de um abrigo onde foram mantidas presas durante muitos anos. A série é bem bobinha, mas eu adoro. O elenco é ótimo e as referências a várias coisas da cultura pop fazem tudo valer à pena.

Master of None - conta a história de um jovem americano de descendência indiana em busca de amor, mas vai além disso. É honestamente uma das minhas séries preferidas na Netflix, senão a minha preferida. A primeira temporada teve até Emmy, mas a segunda temporada é um show de cinema. Os roteiros são críticos e excelentes, a fotografia e referências ao cinema são maravilhosas e o elenco simplesmente incrível. Azis Ansari é um gênio.

One Day at a Time - mostra uma família cubana nos EUA. É uma comédia familiar no estilo de Full House (que, junto com Fuller House está fora da lista apenas por ser mais conhecida) e tem umas piadas ótimas que nós, latinos, entendemos.

GirlBoss - Conta a história de Sophia Amoruso, que saiu de um monte de fracassos na carreira pra abrir uma das maiores lojas online dos EUA. A série foi cancelada, infelizmente, mas a história da Sophia é bem legal de ver. Ela é humana, com falhas inclusas, e ver que ela conseguiu achar seu lugar é um alento para jovens com medo de darem errado em sua vida profissional para sempre.

Dica bônus: curtir o instagram "GirlBoss", que tem umas frases lindinhas e histórias bacanas.

LoveSick - Dylan é um jovem diagnosticado com uma DST e tem que avisar suas ex-parceiras. Ele resolve fazer isso pessoalmente. A premissa da história parece horrível, mas é uma série levinha e divertida de assistir. Uma comédia romântica em formato de série, basicamente.

Anne with an E - Anne of Green Gables é um livro infantil clássico na literatura inglesa. A fotografia da série é maravilhosa e a atriz que representa a Anne, incrível. A série mostra uma menina crescendo, aprendendo a lidar com amigos e com o fato de ser órfã, em pleno século 19. É drama e comédia ao mesmo tempo.

Cara Gente Branca - É sobre um grupo de universitários negros que denunciam o racismo na instituição. A série é excelente e um soco no estômago. O episódio 5, dirigido pelo mesmo diretor de Moonlight, é pra acordar pra vida e ver como ter empatia vai muito além de ser apenas gente boa. E como o racismo pode acabar com vidas inocentes.

The Ranch - É a história de um jogador de futebol americano (Ashton Kutcher) que teve sua carreira encerrada por uma lesão no joelho e, por isso, volta a morar com os pais numa fazenda do interior. Pra falar a verdade eu assisto essa série naquela época do ano em que estou sem séries de comédia para ver. Ela se desenvolve meio devagar, mas é divertidinha.

Preparem a pipoca e divirtam-se =)

Se tem uma coisa que dói, é ouvir essa frase.

Provavelmente você já passou por isso, ou algo parecido.

"O problema não é você, sou eu".

Cara, se você não quer mais ficar comigo, o problema sou eu sim. 

Se você não me ama como mulher, só como amiga, qual é o problema comigo? O que te de errado comigo?

Sou legal demais e mulher de menos?

Eu acreditava que precisava ser sexy, para parecer mulher.

Acredite, eu já ouvi essa frase não apenas uma vez, mas no mínimo, umas quatro.

Você não pode nem imaginar o que ouvir essas palavras fez comigo.

Me destruiu.

Me quebrou.

Acabou com a minha auto-estima.

Por muito tempo, eu tive problemas com essa tal de auto-estima.

Me achava feia demais, gorda demais, alta demais, chata demais.

Teve uma fase que eu mal tinha vontade de me arrumar.

Odiava passar batom, odiava pintar a unha, odiava me vestir bem e não via necessidades nessas coisas.

Não via necessidade de ser feminina, porque, por mais que eu tentasse parecer bonita, no fundo eu sabia que eu não era. 

No fundo eu sabia que não podia ser mulher para um homem e eles sempre me veriam como amiga.

Parei de me apaixonar, parei de acreditar no amor, parei de ser quem Deus me criou para ser.

Fui para uma escola de missões (Jocum) e nos primeiros dias, só usava camiseta de futebol, calça ou bermuda. Não usava maquiagem, enfim, não era feminina.

Até porque eu pensava que estava lá para servir a Deus, não para ser bonita para alguém.

Um dia, a minha líder me questionou o porquê de eu não ser mais feminina. Eu respondi que não via necessidade. Mas no fundo, eu não deixei de ser feminina por vontade, eu deixei de ser feminina porque estava muito machucada. Achava que feminilidade era só pára atrair olhares dos homens e para tentar conquistar alguém. Se eles só me viam como amiga, por que eu me daria ao trabalho de ao menos tentar?

Nessa conversa, a minha líder disse que eu não tinha que agradar homem nenhum, mas que conforme a Bíblia, eu sou templo do Espírito Santo e sendo assim, eu deveria cuidar desse templo. Que Deus não me criou para agradar homem nenhum, Deus me criou para eu agradá-Lo e isso envolve agradá-Lo com o que Ele me criou para ser, mulher. Depois dessa conversa, eu comecei a estudar mais o papel da mulher perante a Bíblia e fui entendo que eu sou uma princesa, e deveria me comportar como uma. Não essas princesas dos contos de fadas, mas como a filha do Rei dos Reis. E agradar ao meu Pai, passou a ser meu objetivo.

Numa dinâmica realizada num desses dias em missões, eu entendi que eu ouvia a voz das pessoas e dava mais valor à elas, do que à voz de Deus.

Que toda vez que um homem que eu gostava me falava que não me amava como mulher, eu deixava que ele ditasse o meu valor, em vez de ouvir o que Deus me dizia sobre o meu valor.

Eu sempre esperei alguém que me amasse, quando na verdade, nem eu me amava. Todas as coisas que eu já ouvi fizeram com que eu mesma não me amasse e me conformasse com a situação.

E depois de alguns anos aprendendo sobre como ser mulher, como ser feminina, hoje posso dizer que não preciso que ninguém me ame como mulher. Eu me amo como mulher. Deus me ama como mulher.

Aprendi a ignorar a voz daqueles que só queriam me rebaixar e aprendi a ouvir a voz da Verdade. A voz de Quem me criou. Deus é o único que pode dizer quem eu sou.

Por isso, hoje eu amo usar maquiagem, batom, amo pintar a unha, amo comprar roupas, arrumar o cabelo, amo me olhar no espelho. Eu amo a mulher que eu me tornei. E eu amo me arrumar para mim mesma, fazer todas essas coisas por mim. Não uso maquiagem para atrair olhares, uso porque gosto de usar. Não me arrumo para agradar alguém, me arrumo porque nesse dia estou com vontade de me arrumar.

Hoje eu me amo como mulher e como amiga. Para os homens que já me falaram essa frase to título, não guardo nenhuma mágoa. Pelo contrário, sou grata, porque eu nunca teria aprendido a me amar, se não fossem essas palavras. Eu nunca teria aprendido o meu valor e principalmente, eu nunca teria entendido o meu valor perante Deus. 

Texto por Camille Cerqueira

Esse é um texto de uma garota normal compartilhando um pouco da sua luta interna quanto a ansiedade.

Bom quero começar esse texto te contato um pouco sobre mim. Sou Camille, sou do rio mas não sou carioca, sou niteroiense com muito orgulho! Eu cresci dentro da igreja, sou filha de pastor e amo trabalhar no reino e em tudo que ele envolve. Publicitária, blogueira e zueirinha :)

Mas o que eu queria compartilhar com vocês nesse texto é sobre como eu luto contra a minha ansiedade e como faço para não desanimar quando as coisas não vão de acordo com os planos mirabolantes que faço na minha cabeça.

Sabe quando você fala que "Ah isso não é de Deus" mas as vezes a gente fala brincando, bom pra mim a ansiedade não é de Deus mesmo, sabe porque eu acho isso, porque ela deixa o nosso coração angustiado, nervoso e deixa a gente mal, a palavra de Deus nos diz que as coisas d'Ele trazem paz ao nosso coração e isso é muito verdade. Sabe quando você toma uma decisão que você orou sobre ela e viu que era aquilo que Deus queria pra você, o coração fica tranquilo né? Então isso é o certo, o desespero que bate o mal estar da ansiedade isso não é legal... 

Eu sou uma pessoa absurdamente ansiosa, e pior eu imagino como quero que cada coisa aconteça, sério eu visualizo cada virgula, cada detalhe e nossa preciso nem falar como isso me afeta negativamente e como isso já afetou meu relacionamento com Deus. Sim, o meu relacionamento com Deus por muito tempo foi afetado pela minha ansiedade. Sabe o motivo? Eu queria controlar algo que eu dizia que estava nas mãos de Deus, da boca pra fora eu falava "Deus toma conta" mas por dentro eu estava controlando tudo, pensando em cada detalhe em casa coisinha e mexendo pauzinhos para as coisas irem do jeito que eu queria. Não preciso nem dizer quantas vezes as coisas deram errado...

A palavra de Deus nos fala em Deuteronômio 8. 10-18 do povo no deserto e como Deus esteve com eles e os ajudou, desde que eu realmente parei para estudar essa passagem uma coisa dentro de mim mudou, eu vi que o quanto eu achava que conseguia fazer tudo e o quanto a minha não dependência total em Deus me afetava. Lembra que eu falei que cresci na igreja, então essas coisas não vem de berço, vem da caminhada, só pra lembrar vocês disso. 

Agora pensa aqui comigo, se Deus ajudou o povo lá no deserto, deu o maná, fez sair água da rocha, você realmente acha que Ele vai te deixar de lado? Você realmente acha que vale a pena se estressas tanto por coisa pouca, angustiar o seu coração por qualquer coisa quando você sabe que tudo vai cooperar para o seu melhor? Mesmo quando o melhor não parece ser o melhor naquele momento.

Eu não vou pagar de superior aqui e dizer que eu parei de ser ansiosa, pois eu estaria mentindo mas eu me esforço bastante, eu peço a Deus para me ajudar a controlar e o melhor quando as coisas não dão certo eu vejo que foi o que Deus queria pra mim.

Ah e mais uma coisinha que eu queria dizer é,para de achar que Deus escreve certo por linhas tortas, na verdade ta tudo bem retinho a gente que não ta vendo direito. Tem uma frase que eu falo muito e pode até parecer bobagem mas é "entrega pra Deus" e cara, sério não ta dando certo? Entrega pra Deus! Você está se irritando muito? Entrega pra Deus! Não sabe mais o que fazer? Entrega pra Deus! Ele vai pegar com todo amor e carinho matar no peito e fazer o gol!

Hoje em dia Deus, eu e minha ansiedade vivemos bem, as vezes a ansiedade vem, fico intrigada querendo saber quais planos Deus tem pra mim no futuro, mas ai eu lembro que ele tem o melhor pra mim deixo a ansiedade de lado e vivo só eu e Deus, deixando a ansiedade de lado.

Para saber mais sobre a Mille

Se Você me limpasse de minha vaidade

Se Você tirasse minhas palavras

Se todo meu mundo fosse varrido para longe

Você seria suficiente para mim?

As batidas do meu coração continuariam a cantar?

Se eu perder tudo

Minhas mãos continuarão levantadas

Para o Deus que dá e tira

Se Você tomar tudo

Esta vida que Você deu

Meu coração continua cantando a Ti

Quando minha vida não é o que eu esperava

Os planos que eu fiz falharam

Quando não há mais nada para ser roubado de mim

Você continuará sendo o bastante para mim?

Meu coração quebrado continuará a cantar?

Mesmo se você tomar tudo

Você jamais me deixará ir

Tome tudo

Mas eu continuo sabendo

Que eu continuo sendo Seu (Sua)

Eu continuo sendo Seu (Sua)

Essa música é da minha banda preferida, Kuttles, – I'm still Yours.

Sempre que eu a escuto, eu a canto como uma forma de oração a Deus. 

Essa música mexe demais comigo, porque me deu muita força em momentos ruins em minha vida. E a música sempre me leva a pensar nisso, mesmo que as coisas vão mal, eu continuarei cantando? Continuarei louvando?

Porque, na verdade, é muito fácil louvar a Deus, cantar a Ele, quando tudo está bem na sua vida. Por experiência própria, eu sei. Quando as coisas estão indo bem, quando Deus nos abençoa com algo que temos pedido a Ele, quando estamos felizes; nessas situações é muito fácil adorar. É muito fácil erguer as mãos e louvá-Lo.

Mas como está na música:

"Quando minha vida não é o que eu esperava

Os planos que eu fiz falharam

Quando não há mais nada para ser roubado de mim

Você continuará sendo o bastante para mim?

Meu coração quebrado continuará a cantar?"

Em meio a dor, meu coração quebrado continuará a cantar?

Em meio a tristeza, continuarei a Te louvar?

Mesmo que tudo me seja tirado, Você será o suficiente?

Quando os planos que eu fiz para a minha vida falharem, eu confiarei nos Teus planos?

Muitas vezes, Deus não é o suficiente. Precisamos ter mais. Precisamos ter a segurança de uma casa.

Precisamos ter amigos, família.

Precisamos ter dinheiro, ter carro.

Mas e se não tivermos algumas das cosias que julgamos essenciais?

E se aquilo que mais amamos, nos for tirado?

Continuaremos a confiar em Deus?

Continuaremos amando-O?

Tire algum tempo para pensar sobre isso.

Escute a música, reflita sobre a letra.

E coloque sua vida diante do Senhor.

"Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não dêem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, mesmo assim eu darei graças ao SENHOR e louvarei a Deus, o meu Salvador.  O SENHOR Deus é a minha força. Ele torna o meu andar firme como o de uma corça e me leva para as montanhas, onde estarei seguro."

Habacuque 3:17-19

Com amor

Pati Geiger

Texto por Laureane Antunes, em Alma com Flores

Eu já me feri muitas vezes profundamente, mas ainda acredito no amor. Acredito que Deus cruza os caminhos de duas pessoas e os tornam um só, mas também acredito que Ele não diz que será fácil, porque o amor exige coragem e, se necessário, lutas e sacrifícios. Acredito que quando duas pessoas se amam, lutam uma pela outra, se respeitam, se esforçam para serem melhores e veem todos os dias o valor um do outro e o que merece.

Acredito que isso de "amor à distância não dar certo" é o maior papo furado, apesar de já ter me ferido quanto a isso, porque, às vezes, não é para ser, mas quando é para acontecer, quando há respeito, quando as coisas se ajeitam, quando Deus cuida, nada impede. Acredito na tentativa do outro de fazer você se sentir melhor trazendo sorvete e fazendo cafuné.

Acredito nas mãos dadas e trocas de olhares, porque há coisas que só os olhares dizem e apenas os dois entendem, e tudo bem, porque o mundo não merece saber de tudo. Acredito que orar um pelo outro e ter fé de que Deus está cuidando de tudo é uma prova de amor, de que tudo aquilo que estão vivendo é verdadeiro. Acredito no valor precioso do casamento e da família, dos filhos correndo pela casa gargalhando e o filme com todos juntos. Acredito em tudo isso, mas, um dia, quase deixei de acreditar.

Não vale a pena perder a fé em algo tão bonito e poderoso porque alguém, em um momento de falhas da minha vida, me feriu e deixou marcas profundas. São partes da minha história e não o que define a minha vida. Deus não permitiu que a minha fé morresse. Eu sei que não mereço nada disso, mas Ele me lava, me salva. E o amor é eterno. Ele é.

Texto dedicado a dois amigos especiais, mas também é sobre mim. Também é sobre a minha fé no amor.

Há muito tempo, eu peço a Deus uma história de amor.

A minha história de amor!

E mais um dia dos namorados chega e eu olho para a minha vida e vejo que não tenho perspectiva nenhuma nessa área.

Dói andar no shopping e ver todas aquelas lojas enfeitadas com coraçõezinhos nessa época. Dói ouvir aquelas propagandas, do tipo: ‘declare todo o seu amor nesse dia.’

Observo a felicidade de tantos casais e me pergunto, quando terei isso?

Posso não admitir, mas no fundo, sempre sinto “uma dorzinha” quando vejo casais fofos na rua, ou no shopping, ou em qualquer lugar.  Me pergunto: quando Deus?

Sabe quando você assiste a um filme romântico e pensa “ahh, isso nunca vai acontecer comigo!” ?

Tudo isso dói, não porque eu tenho inveja de quem tem alguém, mas porque eu também queria “o meu alguém.” Porque eu também queria a minha história de amor.

Admiro o lindo casamento dos meus pais, que vão completar 30 anos de casados mês que vem. Eles são tão fofos, que até hoje, saem de mãos dadas para caminhar na rua, ou vivem de mãos dadas quando vamos a algum lugar, fazem surpresas um para o outro. E falo para Deus que eles são o meu exemplo. Que eu quero ter um casamento como o deles.

Mas, esse tempo na minha vida, ainda não chegou.

E refletindo em tudo isso e questionando Deus: “quando Deus, quando?”

Ele me respondeu!

Não, da forma que eu queria, mas Ele disse que eu já tenho a minha história de amor.

Que se eu acho que eu não conheço o amor, que se o amor não foi feito para mim, eu estou muito enganada.

O amor foi  feito sim para mim!

“O mundo nos te leva à uma tela de cinema com pessoas se beijando e diz: isso é amor. Deus te leva aos pés de uma cruz e diz: ISSO É AMOR.” Max Lucado

E foi assim, Deus me levou aos pés da Cruz e me mostrou, Jesus morrendo por mim. Morrendo por AMOR a mim. Porque Deus preferiu se tornar humano e morrer por mim, do que viver sem mim!

E se você quer conhecer o amor, Deus nos diz:

 “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.”  1 João 3:16

Não é coincidência que o versículo de João 3:16 também fala sobre o amor:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

De tal maneira!

E eu que procurava alguém que me amasse, que me desse uma prova de amor… preciso maior prova do que essa?

Alguém que morreu, não apenas por mim, mas pelos meus pecados!

Espere. Ele não morreu apenas pelo pecado que cometi ontem ou hoje, mas por TODOS os meus pecados! Durante toda a minha vida.

Você tem noção do que é isso?

Nem eu!

Ele morreu porque Ele te ama. Ele morreu pra te dar vida!

Ele morreu a sua morte, para você viver com Ele, para Ele e por Ele! – Romanos 11:36

Precisa, me diz… precisa de amor maior do que esse?

Deus já me deu uma história de amor, a história de amor que eu tanto queria.

Ah, e ao contrário do que dizem por ai, Deus não está escrevendo meu romance. Ele já escreveu, muito antes de eu nascer, só não publicou ainda. 

E no tempo certo, eu sei, essa história será publicada.

“Deus marcou o tempo certo para cada coisa.” Ec. 3:11

Com amor

Pati Geiger

"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." Salmos 51:1

Muitas músicas falam sobre quebrantamento e costumamos cantar sem parar para refletir no que estamos cantando. Quando pedimos a Deus "quebranta-me" temos que ter consciência de que Ele ouvirá esse pedido, principalmente se você não tem a intenção de dizer essas palavras. Sabe por que? Porque fere o nosso orgulho. Mas se somos vasos de barros em Suas mãos, deveríamos realmente deixar que Ele nos quebre e nos molde conforme a Sua vontade.

Deus deseja de nós um espírito quebrantado, ou seja, um espírito livre de todo orgulho, vaidade, autossuficiência, independência; um espírito livre de tudo aquilo que nos separa de Dele; além de um coração disposto a se purificar na presença de Deus, na palavra de Deus. São esses os sacríficios que agradam a Deus e Ele não rejeita um coração assim.

Texto por Thaís Zamba

No restaurante colorido da vida, os sentimentos são servidos num rodízio. Alguns você consegue recusar, outros não. Uns são claros e definidos: A paz é um docinho. A energia para trabalhar e viver é um prato de tempero ideal e sal no ponto. A mágoa é amarga.

Muitos formam misturas boas... Outros fazem uma mistureba enjoada e indigesta. Há alguns que a gente joga pra dentro da alma sem ao menos lembrar da cara do garçom. Quando vê, já era. Já rolou. Outros são recebidos com surpresa e hesitação.

E, no meio disso tudo, há os pratos de pimenta. Carolina reaper, malagueta, Naga viper e outras ardências. São os benditos sentimentos fortes, avassaladores, que sacodem o organismo e o nosso pobre, frágil psicológico. Ninguém sabe, ninguém viu, não se avisa de onde veio, mas... Mas veio. Rapaz, e como veio. Se teve uma coisa que o sentimento fez, foi VIR.

Você foi assaltado por uma fúria cega, se apaixonou irremediavelmente pela pessoa errada, teve um surto de euforia, quis matar alguém. Ah, pimenta. Misturinha de efeitos e desejos que nem sempre podemos satisfazer. Dor para a nossa carne fraca e dependente de Deus.

Posso dar um toque?

Não fique cego pela ardência ao ponto de cuspir. Feche. A. Boquinha.

Você precisa segurar um pouco, digerir o que te chegou aos lábios sem divulgar num outdoor. Nos primeiros segundos de pimenta na boca (e sentimento na alma), bate uma vontade de gritar: "TÁ ARDEEEEEENDO!". Mas, sério, não faça isso. Segure a onda. Não existe só ardência, existe sabor. Mastigue. Aceite. Leve os sentimentos fortes, em oração, a Quem tem mais força que todos eles.

Agora, mais nada vai arrancar a sensação de você, e ninguém está provando a mesma coisa. Lide com a novidade sozinho, por um tempo. Ou isso, ou receba conselhos teóricos de quem desconhece tuas práticas e manda seguir o coração. Cilada. Conselhos não-ardidos.

Me despeço com a fala de Elisabeth Elliot, muito melhor nas "digestões" do que jamais serei:

“Esperar silenciosamente é a coisa mais difícil de todas. [...] Mas as coisas que nós sentimos mais profundamente são aquelas que precisamos aprender a silenciar sobre, pelo menos até que tenhamos falado sobre elas de forma minuciosa com Deus.” (Do livro: Passion and Purity)

A dica de série de hoje, é a série que estou acompanhando no momento e estou amando.

E o melhor, está na Netflix.

Miss Fisher's Murder Mysteries conta a história da detetive Phryne Fisher, que ajuda a polícia a solucionar assasinatos em Melbourne, na década de 20.

Eu gosto da série por se ambientar num período pós primeira guerra mundial, por alguns dos casos ter relação com famílias de soldados da guerra, fora todo o charme dos anos 20, as roupas, todo o preconceito que existia na época, principalmente em relação ao papel da mulher na sociedade.

Pra quem gosta de séries de investigação, está ai uma ótima dica!

"Ninguém remenda uma roupa velha com um pedaço de pano novo, porque o remendo puxa e rasga a roupa velha, deixando um buraco. É como se alguém pusesse vinho novo em odres velhos. Os odres velhos arrebentariam, o vinho se derramaria e os odres estragariam. Vinho novo precisa de odres novos..." (Marcos 2:21 e 22) 

Traduzindo para o bom português: "Não adianta tapar o sol com a peneira!". Não há máscaras atrás das quais possamos nos esconder, não há sentido fingir ser o que não somos, porque diante de Dele tudo se revela. Ele nos conhece muito melhor que nós mesmos... 

 Saber que temos que mudar nos confronta contra o nosso eu, a nossa vontade, o nosso ego. E, claro, isso causa um certo desconforto, quebra nosso orgulho e traz também muita dor, por isso somos tão resistentes à mudanças. É como remendar uma roupa com retalho novo, saca? Fica feio, errado, desproporcional e sempre acaba rasgando... 

Não adianta ser só um pouquinho cristão, ir só um pouquinho na igreja, ler só um pouquinho a bíblia ou orar só um pouquinho. Não tem como ser 'só um pouquinho de Deus' enquanto se continua ‘flertando só um pouquinho’ com o pecado. Ou é, ou não é! Se 100% de você não pertencer a Deus, nada pertence! Se Ele não estiver em primeiro lugar em sua vida, não estará em mais nenhum outro lugar! 

 Não deixe o que é velho em você te rasgar e te afastar de Deus! Prefira se arrepender e ter coragem pra mudar seu jeito de viver!

 Ainda que durante o processo de mudança você sinta dores (e sim, vai doer pra caramba!), ainda assim prefira descer à casa do Oleiro e se deixar ser moldado pelas mãos Dele. No final de tudo, você verá que terá valido a pena tanta dor, pois sairá de lá como um vaso novo, curado, renovado, transformado e prontinho pra ser cheio do melhor dos vinhos: O Espírito Santo. 

Naquele que nos molda com amor, cuidado e perfeição, Rosi Ramos